LOBÃO É ARMA PARA OPOSIÇÃO
Gerson Tavares
Quando alguém serve
para armar o adversário, é pior que “um tiro no pé”, mas parece que a Dilma Rousseff
não tem saída para o caso do ministro de Minas e Energia, já que ela também passou
por lá e só fez “merda”.
Então, a candidata do
PSB à Presidência, Marina Silva, resolveu pegar no pé da “cambada” e afirmou que
o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, provoca "vergonha
alheia" quando fala sobre assuntos relacionados à pasta que comanda.
Todos sabem que ele é
um dos políticos mencionados no suposto esquema de propinas existente na
Petrobrás e que foi denunciado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Foi
então que o Lobão serviu como exemplo para Marina para fazer críticas ao
governo atual.
Em entrevista ao jornal
O Globo, Marina voltou a defender seu discurso de governar com os
"bons" e criticou o método da presidente Dilma Rousseff para escolher
os quadros de seu governo. E pegou pesado: "Passaram a esquecer as pessoas
e a se dirigir apenas aos partidos. Querem continuar com essa estrutura, em que
um diretor assalta os cofres da Petrobrás?" Claro que ela se referia ao
Paulo Roberto Costa, que agora está entregando a “quadrilha” em troca de “socorro”.
Marina insistiu que os
"bons" estão em todos os lugares e em todos os partidos, reforçando
também seu argumento contra a polarização tradicional entre PT e PSDB. A
candidata disse que sua proposta tem sido muito atacada e voltou a defender que
ela é factível, apesar de partir de um sonho. E falou: "Eu sonho com uma
governabilidade programática, não com uma governabilidade pragmática",
Em seguida, disse que
hoje há quadros que causam vergonha, como o ministro Edison Lobão. E como ele é
um “larapio” que se faz de “paspalho”, disse: "Temos um ministro de
Energia que é vergonha alheia quando fala de energia".
E já que era para
falar, Marina criticou mais uma vez o perfil gerencial da presidente. "O
Brasil não precisa de gerentes. Lula não era gerente, era um homem com visão
estratégica". Falando que Fernando Henrique Cardoso também não foi um
presidente gerente, ela completou: "Em 2010, a gente passou a ter um
concurso de gerente entre Dilma e Serra".
Agora vamos esperar o
próximo capitulo da novela “Triste Brasil!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário