sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ministro de Energia é 'vergonha alheia'.


LOBÃO É ARMA PARA OPOSIÇÃO

Gerson Tavares
 







Quando alguém serve para armar o adversário, é pior que “um tiro no pé”, mas parece que a Dilma Rousseff não tem saída para o caso do ministro de Minas e Energia, já que ela também passou por lá e só fez “merda”.

Então, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, resolveu pegar no pé da “cambada” e afirmou que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, provoca "vergonha alheia" quando fala sobre assuntos relacionados à pasta que comanda.

Todos sabem que ele é um dos políticos mencionados no suposto esquema de propinas existente na Petrobrás e que foi denunciado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Foi então que o Lobão serviu como exemplo para Marina para fazer críticas ao governo atual.

Em entrevista ao jornal O Globo, Marina voltou a defender seu discurso de governar com os "bons" e criticou o método da presidente Dilma Rousseff para escolher os quadros de seu governo. E pegou pesado: "Passaram a esquecer as pessoas e a se dirigir apenas aos partidos. Querem continuar com essa estrutura, em que um diretor assalta os cofres da Petrobrás?" Claro que ela se referia ao Paulo Roberto Costa, que agora está entregando a “quadrilha” em troca de “socorro”.

Marina insistiu que os "bons" estão em todos os lugares e em todos os partidos, reforçando também seu argumento contra a polarização tradicional entre PT e PSDB. A candidata disse que sua proposta tem sido muito atacada e voltou a defender que ela é factível, apesar de partir de um sonho. E falou: "Eu sonho com uma governabilidade programática, não com uma governabilidade pragmática",

Em seguida, disse que hoje há quadros que causam vergonha, como o ministro Edison Lobão. E como ele é um “larapio” que se faz de “paspalho”, disse: "Temos um ministro de Energia que é vergonha alheia quando fala de energia".

E já que era para falar, Marina criticou mais uma vez o perfil gerencial da presidente. "O Brasil não precisa de gerentes. Lula não era gerente, era um homem com visão estratégica". Falando que Fernando Henrique Cardoso também não foi um presidente gerente, ela completou: "Em 2010, a gente passou a ter um concurso de gerente entre Dilma e Serra".


Agora vamos esperar o próximo capitulo da novela “Triste Brasil!”. 

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