PT, O SEU NOME É MENSALÃO
Gerson Tavares
Onde tem petista, tem
roubalheira. Por isso o líder do PSDB baiano na Câmara, Antônio Imbassahy, resolveu
pedir o imediato afastamento do relator da CPI da Petrobras, senador José
Pimentel, do PT cearense, mostrando que o petista, que é só mais um do partido
que é formado por “safardanas”, dizendo que o senador não reúne condições
necessárias para o cargo, como isenção. No fundo, Imbassahy quis falar que
Pimentel não passa de mais um “bandido” a serviço da Dilma.
E Imbassahy colocou o
presidente do colegiado, o senador Vital do Rêgo, do PMDB paraibano, de
encontro à parede. Colocou que Vital “tem o dever moral de afastá-lo
imediatamente, de ofício, e ao mesmo tempo mandar verificar se não ocorreu a
mesma farsa na CPMI da Petrobras, também em andamento”.
E foi por aí: “Lamentavelmente,
o fato coloca sob suspeição os depoimentos prestados na CPMI, uma vez que as
perguntas eram muitas vezes idênticas àquelas feitas na comissão do Senado.
Além disso, os personagens citados eram presença frequente também na CPMI, onde
possivelmente orquestraram o mesmo teatro”. Imbassahi “soltou os bichos” e
ninguém tem como prender a fera.
E foi além: “Outra
dúvida que se estabelece é em relação à presidente Dilma: ela tinha ciência de
que servidores do prédio anexo ao Palácio do Planalto e os dirigentes da
Petrobras estavam atuando contra os interesses do País? Ela, como superiora,
tem responsabilidade pelos atos dos seus subordinados na Secretaria de Relações
Institucionais (SRI), assim como o titular da pasta, Ricardo Berzoini,
ex-presidente do PT, já envolvida em casos semelhantes no passado. Ou, mais uma
vez, recorrerá ao usual ‘não sabia de nada’, confirmando que de fato não possui
qualquer comando sobre sua própria equipe nessa operação criminosa”. Esta verdade
todos nós conhecemos desde que Lula “nada via e nada ouvia”. São todos “bandidos
de carteirinha”.
Caso o senador Vital do
Rêgo não determine o afastamento do relator imediatamente, que Imbassahy
classifica de “esperada e óbvia”, o tucano adiantou que entrará com mandado de
segurança nesse sentido junto ao Supremo Tribunal Federal, para que assim seja
garantido o direito parlamentar de fiscalização da administração pública e que
está prejudicado neste caso por uma atuação partidária do relator e, mais grave
ainda, com participação de membros do próprio Executivo.
E então soltou a bomba:
“A reiterada intervenção do Palácio do Planalto e de membros do alto escalão do
Governo Federal mostram que se trata de uma ação orquestrada, partidária, e não
um fato isolado. É essencial, como forma de garantir o mínimo de credibilidade
à CPMI, voltarmos à tradição de divisão de cargos nas comissões de inquérito
entre oposição e base aliada – presidência para um, relatoria para outro”. Imbassahy
lembrou ainda da confessada articulação do ministro José Eduardo Cardozo junto
ao Tribunal de Contas da União para adiar o julgamento da compra da usina de
Pasadena.
Antônio Imbassahy
concluiu dizendo que ainda estuda tomar outras medidas, como uma representação
junto à Procuradoria-Geral da República para investigar possível prática de
falso testemunho pelos depoentes e outra solicitando investigação de
improbidade dos servidores citados, caso se comprove que revelaram documentos
ou fatos sigilosos utilizando-se do cargo que – já que servidores do Executivo
e do Legislativo foram comprovadamente usados para auxiliar no treinamento dos
depoentes.
O Brasil está à espera de uma solução honesta e
que a “quadrilha da Dilma” vá para a cadeia, mas desta vez, sem acertos com
ministros comprometidos com a “sacanagem”.
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