quarta-feira, 10 de setembro de 2014

José Pimentel está “com a bunda na parede”.


PT, O SEU NOME É MENSALÃO 

Gerson Tavares
 






Onde tem petista, tem roubalheira. Por isso o líder do PSDB baiano na Câmara, Antônio Imbassahy, resolveu pedir o imediato afastamento do relator da CPI da Petrobras, senador José Pimentel, do PT cearense, mostrando que o petista, que é só mais um do partido que é formado por “safardanas”, dizendo que o senador não reúne condições necessárias para o cargo, como isenção. No fundo, Imbassahy quis falar que Pimentel não passa de mais um “bandido” a serviço da Dilma.

E Imbassahy colocou o presidente do colegiado, o senador Vital do Rêgo, do PMDB paraibano, de encontro à parede. Colocou que Vital “tem o dever moral de afastá-lo imediatamente, de ofício, e ao mesmo tempo mandar verificar se não ocorreu a mesma farsa na CPMI da Petrobras, também em andamento”.

E foi por aí: “Lamentavelmente, o fato coloca sob suspeição os depoimentos prestados na CPMI, uma vez que as perguntas eram muitas vezes idênticas àquelas feitas na comissão do Senado. Além disso, os personagens citados eram presença frequente também na CPMI, onde possivelmente orquestraram o mesmo teatro”. Imbassahi “soltou os bichos” e ninguém tem como prender a fera.

E foi além: “Outra dúvida que se estabelece é em relação à presidente Dilma: ela tinha ciência de que servidores do prédio anexo ao Palácio do Planalto e os dirigentes da Petrobras estavam atuando contra os interesses do País? Ela, como superiora, tem responsabilidade pelos atos dos seus subordinados na Secretaria de Relações Institucionais (SRI), assim como o titular da pasta, Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT, já envolvida em casos semelhantes no passado. Ou, mais uma vez, recorrerá ao usual ‘não sabia de nada’, confirmando que de fato não possui qualquer comando sobre sua própria equipe nessa operação criminosa”. Esta verdade todos nós conhecemos desde que Lula “nada via e nada ouvia”. São todos “bandidos de carteirinha”.

Caso o senador Vital do Rêgo não determine o afastamento do relator imediatamente, que Imbassahy classifica de “esperada e óbvia”, o tucano adiantou que entrará com mandado de segurança nesse sentido junto ao Supremo Tribunal Federal, para que assim seja garantido o direito parlamentar de fiscalização da administração pública e que está prejudicado neste caso por uma atuação partidária do relator e, mais grave ainda, com participação de membros do próprio Executivo.

E então soltou a bomba: “A reiterada intervenção do Palácio do Planalto e de membros do alto escalão do Governo Federal mostram que se trata de uma ação orquestrada, partidária, e não um fato isolado. É essencial, como forma de garantir o mínimo de credibilidade à CPMI, voltarmos à tradição de divisão de cargos nas comissões de inquérito entre oposição e base aliada – presidência para um, relatoria para outro”. Imbassahy lembrou ainda da confessada articulação do ministro José Eduardo Cardozo junto ao Tribunal de Contas da União para adiar o julgamento da compra da usina de Pasadena.

Antônio Imbassahy concluiu dizendo que ainda estuda tomar outras medidas, como uma representação junto à Procuradoria-Geral da República para investigar possível prática de falso testemunho pelos depoentes e outra solicitando investigação de improbidade dos servidores citados, caso se comprove que revelaram documentos ou fatos sigilosos utilizando-se do cargo que – já que servidores do Executivo e do Legislativo foram comprovadamente usados para auxiliar no treinamento dos depoentes.

O Brasil está à espera de uma solução honesta e que a “quadrilha da Dilma” vá para a cadeia, mas desta vez, sem acertos com ministros comprometidos com a “sacanagem”.

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