segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Carvalho se diz preocupado com queda de Aécio


VAI PARA A CASA DO CARVALHO

Gerson Tavares 
 






Em seu cinismo, que é uma tônica daqueles que participam do governo petista, o ministro-chefe da Secretaria Geral de Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou estar preocupado com a possibilidade de uma queda maior nas pesquisas do candidato do PSDB Aécio Neves, atual terceiro colocado na corrida presidencial.

Após uma reunião com representantes de movimentos sociais na Diocese de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, “Gilbertinho” afirmou que o esvaziamento do candidato tucano "empobrece o processo eleitoral". Parece até que ele quer uma disputa de verdade, embora todos saibam que a ideia é correr sozinho. E para mostrar que é só onda aquilo que ele diz, Gilberto afirmou estar convicto de que a presidente Dilma Rousseff, que ainda é candidata pelo PT, vencerá a eleição, mas há quem diga que eles estão “apertadinhos” de medo.

Então, para tentar mostrar sua “tranquilidade”, ela fala sobre o Aécio: "Ele representa um polo da política. O esvaziamento de Aécio quase antecipa o segundo turno para o primeiro". É assim que ele quer esvaziar a Marina Silva. E foi aí que o “Gilbertinho” tratou de criticar duramente a candidata do PSB, Marina Silva, de quem foi colega no governo do ex-presidente Lula, quando era ministra do Meio Ambiente. O ministro, que tem ligações históricas com a Igreja Católica, repudiou, porém as acusações de que Marina confunda religião e política. E por falar em “católico de carteirinha”, ele estava falando em um evento “administrado” pela diocese de Nova Iguaçu, cujo bispo, quando o Lindberg Farias se elegeu prefeito de Nova Iguaçu, tratou de pintar a catedral da cidade nas novas cores que Lindberg tentava dar ao município. Quando cidadãos da cidade de Nova Iguaçu foram até a cúria para cobrar do bispo aquele afronta a um prédio centenário e que sempre foi mantido como sua concepção, ele disse que “ele era o bispo e quem mandava era ele”. Um “verdadeiro democrata”, como dá para notar.

E agora ele está com a Dilma e então, o Gilberto foi chamado para fazer a campanha e tentar fazer a cabeça do povo, mas é bom que se diga, “o católico, como qualquer eleitor que pensa, sabe que o governo é laico”.

Vamos à luta esquecendo que todos que passam por lá, pelo governo, nunca tiveram religião e nunca tiveram partidos.


Aliás, todos foram apenas pilantras.  

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