EM 'NENHUM MOMENTO' HOUVE
CONHECIMENTO SOBRE
SUSPEITAS DE CORRUPÇÃO
Gerson Tavares
Quando levantaram a hipótese
do mensalão do Lula, o “safardana da época” também disse que era impossível “aquele
assalto” ter acontecido em seu governo. Depois que tudo veio à tona, ele falou
que “nunca soube de coisa nenhuma e os culpados seriam ‘castigados’ com rigor”.
Todos os “bandidos da quadrilha do Lula” estão praticamente soltos e ainda
rindo da cara do povo.
Agora chegou a vez de a
Dilma Rousseff afirmar que em "nenhum momento seu governo teve
conhecimento sobre um suposto esquema de corrupção na Petrobrás”. Mesmo com as revelações
feitas pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que resolveu apelar para
a delação premiada e entregou à Justiça na bandeja a “quadrilha da Dilma”. a "safardana do momento" Dilma resolveu definir como "estarrecedor" o fato de as denúncias
serem feitas por um funcionário de carreira da Petrobrás e disse já ter
solicitado oficialmente à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal o
acesso a seu depoimento. Será que ela está querendo ver se o seu nome está na
lista dos “quadrilheiros”?
E ela ficou realmente "grilada" quando questionada se, durante o período em que integrou a cúpula da
Petrobrás, poderia ter identificado suspeitas de irregularidades. Foi então que
a Dilma “sartou de banda”: Em "nenhum momento". E ainda falou: "É
interessante que a gente lembre que esse diretor é do quadro de carreira, o
que é mais estarrecedor".
Mas segundo está na revista
“Veja” do sábado passado, Paulo Roberto Costa disse, em depoimento à Justiça,
haver um esquema de pagamento de propina na Petrobrás, que teria beneficiado
uma lista de políticos, entre eles o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
além de seis senadores e pelo menos 25 deputados federais, em uma cópia fiel do mensalão do Lula.
O ex-diretor teria dito
que, quando estava na Petrobrás, entre 2004 e 2012, conversou diretamente com o
então presidente, Luiz Inácio “Lula” da Silva, para tratar de assuntos da
empresa.
Já segundo Dilma, as
denúncias envolvendo a Petrobrás "não têm a ver com gestão". E fala:
"É de fato surpreendente que ele (o Paulo Roberto Costa) faça isso. Não é
típico dos quadros da Petrobrás".
Então a Dilma afirmou já ter solicitado oficialmente o conteúdo das declarações de Costa para
"tomar as providências cabíveis" e que recebeu as explicações do
ministro Edison Lobão.
O problema é que as explicações de “quadrilheiros”
são sempre em defesa própria e o Lobão já tem um passado bem sujo.
Pobre Brasil!
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