quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Brincando com coisa séria



Gerson Tavares


Falou em política no Brasil de hoje, falou em brincadeira ou então em "bandalheira", sendo que na maioria dos casos, as duas coisas, não obrigatoriamente nesta ordem. Mas como os políticos de hoje são quase todos picaretas, para não falar "bandidos", numa sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, onde só duas figurinhas sem a menor expressão, votaram e aprovaram 118 projetos em apenas 3 minutinhos. Lógico que isso aconteceu numa quinta-feira, dia em que os “safardanas” se mandam daquele fim de mundo que é Brasília.

Mas esta sessão foi tão criticada que até ficou conhecida como "sessão-fantasma" e mesmo com a presidência da Casa fazendo declaração que nada houve de errado e que é uma prerrogativa concedida, a critica continuou em todos os meios de comunicação.

Foi ai então, que o Marco Maia resolveu “tirar o seu da reta”. Maia tratou agora de criticar também a "sessão-fantasma", até porque não tinham como desmentir o que está gravado em vídeo. Reuniu-se com o presidente da CCJ, o renomado “pilantra” João Paulo Cunha, que um deputado representante do PT paulista, para discutir medidas para que aquela aberração não mais aconteça.

Claro que é uma onda, é o que podemos chamar de “jogar para a galera”. Falou que “poderá” anular aquela sessão, mas, quantas já aconteceram e por não serem divulgadas, ficou por isso mesmo?

E vejam que nada vai acontecer, porque o Colnago, o deputado que “presidiu” aquela famigerada sessão, falou que recebeu ordens do próprio João Paulo Cunha para presidir a sessão. Então a “sacanagem” vem do presidente para baixo e todos nós sabemos que nada é serio naquilo que parte dessa corja que tomou conta de Brasília.

Agora fica o Marco Maia jogando para a galera, mas na primeira oportunidade, tudo acontece de novo e se a imprensa não "cair de pau", eles vão fazendo das suas e ganhando dinheiro na moleza.

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