sexta-feira, 28 de março de 2008

Reino Unido admite tortura de iraquianos

A pergunta que não quer calar: a rainha Elizabeth II sabia das torturas?




LONDRES – Nesta quinta-feira, depois do encontro da rainha Elizabeth II com o presidente da França, Sarkozy, o governo do Reino Unido admitiu ter violado os direitos humanos de um homem iraquiano que morreu em custódia, e que seus soldados torturaram outros oito iraquianos detidos. O Ministério da Defesa disse que pretende negociar uma compensação com os parentes do homem morto, Baha Mousa, e com os outros oito ex-detentos.
Os nove, presos por suspeita de insurgência, foram mantidos em posições desgastantes e privados de sono por cerca de dois dias em calor extremo em uma instalação do Exército britânico perto de Basra em setembro de 2003, segundo afirmaram promotores a uma corte militar britânica. Mousa, 26, era recepcionista de hotel, e morreu de asfixiado por soldados que o impediram de tentar fugir da detenção britânica.
Um soldado foi condenado por tratamento desumano pelo caso, sendo o primeiro militar britânico a se declarar culpado de um crime de guerra sob legislação internacional.
O ministro das Forças Armadas britânicas, em comunicado, se diz arrependido profundamente pelas ações de um número pequeno de militares e pede sinceras desculpas às famílias de Baha Mousa e aos outros oito detentos iraquianos.

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