quarta-feira, 19 de março de 2008

INTERNACIONAL
ONU pede moderação da China em protestos no Tibete


Ativistas pró-liberação do Tibete wem frente a embaixada chinesa em Londres


NOVA YORK – O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu às autoridades chinesas que se contenham em sua resposta aos protestos no Tibete, onde ao menos 16 pessoas morreram, segundo fontes chinesas. De acordo com os tibetanos no exílio, mais de cem pessoas foram assassinadas pelas forças chinesas.
Ban transmitiu sua preocupação com o fato ao embaixador chinês perante a ONU, Guangya Wang, com o qual manteve uma reunião na sede central da organização.
“Peço às autoridades que se contenham, apelo a todos os envolvidos que detenham os confrontos e a violência, e enfatizo a necessidade de uma resolução pacífica”, disse o secretário-geral em entrevista coletiva posterior.
O chefe da ONU afirmou que sente uma crescente preocupação com notícias de detenções, violência e perda de vidas, mas acrescentou que não tem dados exatos sobre quantas pessoas foram mortas.
As autoridades chinesas negam ter usado armas para sufocar os protestos e afirmam que o número de mortos chega a 16, mas o governo tibetano no exílio diz que mais de cem pessoas morreram na repressão chinesa às manifestações.
Sobre se a ONU deveria intervir, o secretário-geral se limitou a indicar que acompanhará a evolução dos eventos.
O presidente de turno do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o embaixador russo Vitaly Churkin, disse que a crise do Tibete não está em sua agenda e declarou que este não é um assunto para o Conselho de Segurança.

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