segunda-feira, 17 de março de 2008

Editorial


O “cartão corporativo” mexeu com a cabeça do ex-metalurgico. De compra de peças para carros à roupa de griffe, de restaurantes sofisticados, de cafés, wiskerias, casas de chá até a uma simples tapioca, tudo já foi comprado com o tal cartão por funcionários e até por amigos da turma do PT que está no “timão” da nau governamental. Tem até CPI para ver que gastou mais e como gastou.
Mas como esse cartão foi usado para tudo e houve a grita, alguém já encontrou a solução. Por que não o cartão “Bolsa Família”? Sim, o “Bolsa Família” pode ser a grande saída para pararem com esse papo de mal uso com os cartões da “elite” petista.
O “Bolsa Família”, este sim, o verdadeiro cartão para o pobre desempregado que precisa sustentar uma família com um sem número de filhos. Além de uma boa troca do toma lá o cartão e me dá cá o seu voto, ele poderá ser um abafa no assunto “cartão corporativo”.
Pois bem, foi descoberto que essa fatia de população também está extrapolado no mau uso do cartão. Tem gente que deixa de comprar o arroz e o feijão e está comprando geladeira, televisão, dvd, etc e tal. Este está sendo a finalidade do cartão “Bolsa Família” petista e o Lula, em um discurso em Araraquara, defendeu aqueles que estão fazendo do “Bolsa Família” uma grande festa de consumo.
Disse o ex-metalurgico que ele quer mesmo é que eles comprem geladeira, televisão, roupas, sapatos. Falou que é preciso acabar com o preconceito contra os pobres.
Depois de tudo isso, fiquei pensando naquilo que acabara de escutar e cheguei a conclusão que ele, o Lula, tem uma razão para usar essa “falação” em seus discursos: “Se eles, que são um simples povinho, fazem com o ‘Bolsa Família’ essa tremenda sacanagem, quem vai poder falar das nossas com o Cartão Corporativo”?

E assim, ele arranjou um bom “cala-boca” para esse povinho que se vende por quaisquer tostões. Quanto aos votos que virão, não precisarão mais ser comprados, pois passam a ser trocados.

Gerson Tavares

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