segunda-feira, 24 de março de 2008

Ministério da Saúde instala gabinete de crise no Rio

Lula e Temporão, mesmo na crise do mosquito, encontram razão para sorrir


RIO - Começa hoje a funcionar no Rio o gabinete de crise do Ministério da Saúde para auxiliar os governos, estadual e municipais, no combate a dengue e no atendimento à população contaminada pela doença. À tarde, uma reunião entre representantes do ministério, das Forças Armadas e dos governos locais irá definir as prioridades de ação. Mesmo estando na cidade do Rio de Janeiro participando de eventos sobre aids e tuberculose, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão não tem a sua participação no encontro garantida até o momento.
De acordo com o Ministério da Saúde, enquanto no restante do país houve uma queda de 40% na incidência dos casos de dengue neste início de ano, a capital fluminense superou em mais de 100% o número de casos em comparação ao mesmo período em 2007. Uma das falhas apontadas pelo ministério é a baixa implementação das equipes de saúde da família, que cobrem hoje apenas 8% da população do município.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que as Forças Armadas estão dispostas a ajudar no combate à dengue e no tratamento dos infectados com a doença. Jobim levantou a possibilidade de os hospitais de campanha participarem da ação, como há dois anos, durante a intervenção federal na saúde no estado.
O secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, já admitiu que o Estado está vivendo uma epidemia de dengue. Entre quarta e quinta-feira, em apenas um dia, foram notificados dois mil casos de pessoas contaminadas pela doença. Os governos locais ampliaram o número de leitos nos hospitais para receberem pacientes e reforçaram as ações de prevenção.
A população foi orientada a usar calças e blusas de manga comprida para evitar picadas do mosquito transmissor da dengue. O hemocentro reforçou o apelo por doadores de sangue.

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