segunda-feira, 24 de março de 2008

Editorial

O presidente Luiz Inácio da Silva se reuniu com ministros e gestores responsáveis pelo PAC. Na sua euforia comemorou resultados, mas que não vi e não conheço alguém que até agora tenha visto ou mesmo ouvido falar. Mas como ele é o dono da verdade, em sua “loucura”, deu puxão de orelhas a torto e a direito. Cobrou de seus ministros precisão nos dados que repassam a ele, disse que os técnicos têm que ser mais ágeis na liberação de projetos para ele assinar porque junho está chegando e ele tem que montar um esquema nos municípios e as restrições impostas pela lei eleitoral, poderão trazer barreiras para ajudar os seus candidatos pelo Brasil a fora.
Disse Lula que se você falar com três pessoas de algum ministério, você vai receber três informações totalmente diferentes. Quer dizer: só tem história de pescador.

Então ele, Lula, decidiu que de agora em diante, ele só vai falar o que estiver escrito. Quer dizer: é a lei do “jogo de bicho” onde só vale o que está escrito. E a espinafração continuou e ele disse ainda que qualquer um "pode" passar por mentiroso, menos o presidente da República.

Aí começou a hora do auto-elogio. O presidente disse que o PAC é o maior programa de investimento dês de o governo Geisel e disse que mais recursos virão por aí. E foi enfático: “Se tudo der certo, quando chegar em 2010, quem sabe se a gente não esteja comprometendo mais 504 milhões de reais. Vamos arrecadar mais, a economia vai crescer e quem sabe a gente não faz o Pacão, aí com um trilhão e 800 milhões de reais”.

Esta afirmação partindo do Lula, me deixou encafifado. Se entre os estelionatários “paco” é um golpe dado principalmente em pessoas mais humildes e “paco” nas rodas da bandidagem é um pacote de droga, o que será “pacão” para o metalúrgico?

Gerson Tavares

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