sexta-feira, 4 de setembro de 2015

"LAMENTO PROFUNDAMENTE"

Gerson Tavares
 






Como estou terminando a semana que resolvi falar mal da Dilma, em relação à Operação Lava-Jato, Dilma declarou que não esperava que petistas e pessoas próximas ao partido estivessem envolvidas no escândalo de corrupção na Petrobras. Ela afirmou que foi pega de surpresa com o escândalo, e que lamenta o que aconteceu. Mas se ela foi assim, atropelada pela sua equipe, fica a pergunta que não tem tesposta, de "como?" ela, que era presidente do Conselho da Petrobras, poderia hoje falar que não imaginava militantes ou pessoas ligadas ao PT estivessem envolvidas no escândalo da Petrobras? Ela chegou a jurar, claro que dedos cruzados, que foi surpreendida pelo fato e falou: “Lamento profundamente! Posso falar uma coisa. Sou a favor de uma coisa que o Márcio Thomaz Bastos (ex-ministro da Justiça, que faleceu ano passado) dizia. Não esperem que sejam as pessoas a fonte da virtude. Têm que ser, as instituições. As instituições é que têm de ter mecanismo de controle. É muito difícil. Integra a corrupção o fato de ela ser escondida, clandestina e obscura”. Mas, será que ela esta tão escondida e obscura que o “chefe” não consegue perceber? Das duas uma: ou a “chefe” é cega ou então finge ser cega para levar vantagem.

Dilma não queria nesses últimos dias, em hipótese alguma, falar do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que é do PMDB, partido parceiro e aliado. Diz ela que não tem opinião sobre qualquer pessoa. Em relação ao Cunha, para Dilma, quanto mais rápidas e efetivas forem as investigações, melhor para o país. Já eu acho que o melhor para o país seria levar todos para um grande presídio e então, depois fazer a triagem e ver quem deve ser condenado à prisão e devolver a grana roubada, ou então, aqueles que, por delação premiada, devolvam a grana que pegaram e mesmo soltos, não possam mais votar nem serem votados. Todos são “bandidos”, do Lula até aos últimos dos doleiros. Assim sendo, todos deveriam não mais poder transitar pela política. 

Mas a Dilma fala: “Prefiro não falar sobre pessoas. Eu estou budista. Hoje sou ‘Dilminha’ paz e amor”. Então, falando sobre o escândalo na Petrobras, ela garantiu que ninguém pode interromper o processo em curso no Judiciário e nos órgãos de investigação, se referindo a Polícia Federal e Ministério Público. Ainda segundo a Dilma, essa postura deve ser mantida mesmo que as investigações afetem a cadeia da indústria de óleo e gás e da construção civil. “Ninguém pode chegar à Presidência e olhar para processos de corrupção como uma coisa pessoal. Só pode olhar e ver que o país deu um passo e foi para frente. Agora, sou a favor, em qualquer circunstância, do direito de defesa. É isso que torna a democracia forte”. Só esquece a Dilma, que ela chegou à Presidência mesmo já estando no meio do escândalo e assim, não poderia nem mesmo ser candidata.   

Até porque, para limpar a política, se faz necessário prender os “bandidos”.

Cadeia para a "quadrilha do PT"!

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