segunda-feira, 7 de setembro de 2015

CPMF ESTARÁ DE VOLTA?
Gerson Tavares
 





Esta foi uma pergunta que rondou as cabeças dos brasileiros nas últimas semanas, até porque tudo que a Dilma falou que seus adversários, isso na campanha para as eleições de 1014, estariam fazendo se, por acaso, se elegessem, ela já tinha em mente que iria fazer logo que viesse a reeleição. Como ela é parte de um partido (?) que roubou até o nome, já que de trabalhador só tem mesmo o nome, Dilma achou que era hora de jogar a pá de cal sobre o povo. Sim, por que roubar o PT já está fazendo desde que o Lula começou o seu primeiro mandato.

E o “desgoverno Dilma”, que está se sentido pressionado pela queda na arrecadação e pela necessidade de fechar o projeto de Orçamento de 2016 com superávit, tratou de tirar da gaveta o estudo da volta da CPMF. Todos sabem que os parlamentares estão sempre com chapéu e "canequinha" nas mãos para receber esmolas que a Dilma gosta de distribuir aos seus “mendigos camaradas”, então, já que o “desgoverno petista” tem ciência de que aquele tributo, CPMF, enfrenta grande resistência no Congresso, mas que também sabe que a maioria esmagadora dos congressistas está lá só para vender seu apoio, a equipe econômica colocou como a grande saída a "famigerada" CPMF.

Os “técnicos” do assunto que sempre estão a serviço dos “bandidos econômicos da Dilma” fizeram a avaliação de que a volta da contribuição seria uma fonte importante de receitas num momento de dificuldades e ainda ajudaria no trabalho de controle e fiscalização da Receita Federal. Segundo um daqueles “técnicos”, a CPMF é um tributo muito eficiente, tanto do ponto de vista de arrecadação, quanto do ponto de vista de fiscalização.

Mas as discussões em torno do projeto de lei orçamentária de 2016, que foi encaminhado ao Congresso, mostraram as divergências no governo. De um lado, o Ministério da Fazenda defendendo uma proposta com corte significativo nas despesas e do outro aquele grupo que quer mais é gastar sem prestar conta.

Assim sendo, o ministro Joaquim Levy, que é um economista que só sabe ser ministro da Fazenda “metendo a mão no bolso do povo”, avaliava que seria preciso fazer um “forte” aumento de impostos. Do outro lado, os demais ministros reclamavam da falta de recursos em 2015 e temiam que cortes mais profundos em 2016 levassem de vez para o buraco, a crise na economia. Afinal, eles precisam de dinheiro para “comprar tranquilidade em suas Pastas” e se colocaram em atitude de defesa, não do povo, mas sim, das suas contas bancárias.

Mas não podemos esquecer que eles não são os culpados pelos desmandos, afinal, se eles estão no governo, os culpados são os eleitores que reconduziram a Dilma à Presidência, mesmo com as loucuras que ela havia feito nos primeiros quatro anos de seu “desgoverno”, em substituição ao também “tresloucado” Luiz Inácio, que já tinha passado oito anos montando o esquema de formação da “quadrilha petista”.


E foi aí que a Dilma resolveu pensar que, "se entre os 'politiqueiros' a divergência era grande, imagina como iria reagir o povo m momento em que sua conta fosse violada?". Então, após se reunir com os ministros Aloizio Mercadante e Nelson Barbosa, a presidente Dilma Rousseff tratou de descartar a ideia de tentar recriar a CPMF, em 2016.

Quem ficou na bronca foi o Levy, já que a sua equipe teria que rever a meta fiscal do próximo ano, que previa um superávit de 0,7% do PIB; sem os R$ 80 bilhões que seriam arrecadados com o "imposto do cheque", o governo deverá explicitar um número negativo para o próximo ano, o que aumenta o risco de rebaixamento do País por agências de risco internacionais.

Em oração eu completo essas palavras de revolta: “Brasil, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem”.

Mas por favor, perdoe só o eleitor. Quanto aos políticos, “não os perdoe. "Cadeia neles!".

Que dessa vez, os "Josés Silvérios de Brasília" sejam transformados em "banguelas da Pátria". 


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