CPMF? O QUE
É ISSO?
Gerson Tavares
Foi depois de
muita luta que o “desgoverno Dilma” desistiu de “burlar” a lei e por decreto
“bitributar” tudo aquilo que o povo paga. E o governo desistiu de incluir a
nova CPMF no Orçamento de 2016, mas só depois da forte reação negativa de
empresários e políticos. Claro que os empresários estavam preocupados com o
dinheiro que iriam pagar “duplamente”, pois eles pagam impostos na compra, na
venda e passariam a pagar na hora de usar o dinheiro que já estava descontado de
todos os impostos. Já os políticos porque sentiram que muitos votos entrariam
no rol dos impostos. A ideia inicial do Palácio do Planalto era ressuscitar o
imposto do cheque com o nome de Contribuição Interfederativa da Saúde, mas,
diante da crise política e econômica, o plano foi bombardeado até por aliados e
por Temer. Sempre é bom lembrar que também a Saúde, com o ministro Jatene, estava na pauta quando anos
atrás criaram aquela contribuição provisória que virou permanente por anos a
fio e agora a “Dilma e sua quadrilha” queriam usar da mesma desculpara para
roubar o dinheiro do povo.
Mas vejam
como estamos nas mãos de “bandidos”. Todos sabem que hoje em dia em qualquer
favela os traficantes têm armas de guerra, armas que derrubam helicópteros,
aviões e lançam mísseis. E para que possamos garantir que a “quadrilha da
Dilma” pode ser equiparada a todas essas que existem nas “comunidades”, um
integrante da equipe econômica admitiu que houvesse uma "ilusão" no
governo de que a CPMF poderia resolver o problema fiscal de 2016, como uma
espécie de "Grande Berta", aquele canhão produzido para a Primeira
Guerra Mundial, que disparava munições de até 830 quilos de peso, a uma
distância de 12 quilômetros. Era uma "colossal" peça de artilharia
com capacidade para destruir as fortificações francesas, mas que pesava 70
toneladas e era muito difícil de ser transportado, o que limitava bastante sua
eficácia. Assim sendo, a CPMF deveria ser usada apenas para municiar as contas bancárias dos "bandidos do governo".
Mas voltando
ao assunto “déficit”, em 2014, as contas fecharam no vermelho e não está
descartado um novo déficit esse ano diante do rombo já anunciado nos sete
primeiros meses do ano. Quando o governo reduziu a meta de superávit primário
de 2015 de 1,1% do Produto Interno Bruto para 0,15% do PIB, foi introduzida uma
regra de abatimento que permite que as contas, ao fecho do ano, estejam
deficitárias.
A avaliação é
de que a proposta de Orçamento terá que ser reformulada pelo Congresso Nacional
em conjunto com a "Agenda Brasil", lançada pelo presidente do Senado,
Renan Calheiros, do PMDB alagoano, que contou com apoio de Levy.
A Fazenda
avalia que, desta vez, o papel do Congresso será determinante para a
"construção" do equilíbrio fiscal. "O Congresso vai ter de
acertar o Orçamento nos próximos quatro meses", segundo um assessor do
Levy.
Mas como a
Dilma já liberou a “grana” para os congressistas, tudo vai ser “moleza”.
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