terça-feira, 18 de maio de 2010

O perigo das ONGs

Gerson Tavares

Quando eu vejo que mais uma ONG foi criada no país, levo sempre um susto. Essa modalidade de “trambique” já está se tornado uma prática comum e como tudo que dá lucro os “espertinhos” tomam conta, a bandidagem descobriu esse grande “filão” para faturar.

Existem ONGs espalhadas pelo país nas mãos de políticos e muitos desses, colocam para dirigir a “entidade” à esposa, irmã e até a própria mãe. Tem um deputado federal de São Paulo, que alem de ser dirigente sindical, tem uma ONG dirigida pela esposa que serve para fazer os “trambiques” que ele monta com seus parceiros de “quadrilha”. no Rio de Janeiro também tem político, até um que já não consegue nem mais se eleger, que colocou a mulher para tomar conta de uma ONG e que nunca se vê resultado algum.

Como tudo que é feito pelos “bandidos” da política acaba sendo copiado pelos bandidos comuns, as ONGs estão também sendo criadas por esses. E com falar em Direitos Humanos é um bom escudo para esconder bandido, foi este o que foi usado para criar uma ONG que servia de comunicação para os bandidos dos morros da Zona Sul do Rio de Janeiro.

Uma “senhora de respeito” era a representante de uma ONG que sempre estava ao lado da polícia em suas incursões nos morros do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, era a informante dos traficantes. Líder comunitária, diretora de ONG e prestigiada junto à polícia, ela sabia a hora de mandar os traficantes saírem das áreas onde a polícia iria fazer buscas.

Jonya é o nome da “bandida” que tinha atuação nos morros da Zona Sul do Rio. Era uma “senhora de respeito”, mas que não passada de uma “pilantra” e que agora está no “xilindró”. Mas assim como ela, muitos outros líderes comunitários, “donos” de ONGs, líderes de movimentos “sem terra”, “sem teto” e até de sindicatos, são como a Jonya, “sem vergonha”.

Olho vivo e cadeia neles!

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