quarta-feira, 27 de agosto de 2008



Parentes continuam com César Maia






César Maia foi se aconselhar com o Drummot, mas não aceitou a sujestão do velho poeta




RIO – Mas como nem todos são iguais ao Garibaldi Alves, esbarramos em César Maia. Ele é sempre turrão e não vai ser fácil domar a fera. Agora mesmo, em relação a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para combater o nepotismo, o prefeito do Rio já editou duas medidas para dar uma de “João sem braço” na nova regra que inibi a contratação de parentes no poder público, para ele, a calamidade da nova Súmula Vinculante nº 13. O prefeito quer garantir a presença de cinco familiares no governo, entre irmã, cunhada e sobrinhos.

Saiu no Diário Oficial de ontem, a determinação de César Maia, que secretários municipais e presidentes de autarquias, fundações, empresas públicas e de economia mista passam a ser considerados “agentes políticos” na administração municipal. Com esta decisão, César procura uma forma de se adequar à determinação do STF que excluiu do controle contra o nepotismo cargos políticos, como ministros e secretários. Mesmo com o velho ditado que diz “Cunhado não é parente”, com o decreto municipal 29.758, o prefeito quer garantir a permanência da cunhada Carmem Adela Ibarra Pizzarro na presidência da Fundação Planetário. Como as coisas não param por ai, quer garantir também a sobrinha, Anita Carolina Levy Ibarra, na presidência da Fundação Rio Zôo e ainda os sobrinhos, Carlos André Xavier Bonel Júnior, como subsecretário de Assuntos Administrativos e Sebastian Ibarra, assessor na Secretaria de Ação Social.

É sempre assim: “farinha pouca, meu pirão primeiro”.

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