terça-feira, 19 de agosto de 2008

Paciente entra na Justiça
contra Fundão

RIO – A Fundadora da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Niterói, Celuta Cardoso Ramalho, de 71 anos, está vivendo desde dezembro de 2006 uma luta pela vida. Após ser internada com hemorragia interna, ela recebeu o diagnóstico de um tumor, em estado avançado, no pâncreas.

Sem a possibilidade de uma intervenção cirúrgica, foi orientada a seguir um tratamento ainda em fase experimental. Após receber duas doses de um medicamento no Hospital do Fundão, ela alega que o serviço foi suspenso e entrou com uma ação contra a União da Justiça Federal.

O medicamento vinha tendo um efeito positivo e depois de Celuta receber as duas primeiras doses, o tratamento foi suspenso pela unidade hospitalar por motivos financeiros. O tratamento era feito com o medicamento “Lutécio177”, que consegue destruir celular do tumor e suas metástases, mas tem a sua aplicação considerada de risco. Embora não leve o paciente à cura, o papel primordial do medicamento é melhorar a qualidade de vida do paciente.

A medida cautelar, com pedido de liminar, ainda está em análise na Justiça Federal e Celuta diz que é uma corrida contra o tempo. “Posso ser frágil fisicamente, mas por dentro sou muito forte”, completou Celuta.

Segundo o hospital, a paciente recebeu duas doses do remédio e, depois disso, não houve mais solicitação para que fosse ministrada nova dose.

Nenhum comentário: