Pantanal pode virar canavial
Gerson Tavares
O Carlos Minc está aí para mostrar porque a Marina Silva não serviu para ser ministra de Lula. Ela não aceitava imposições dos “homens fortes” e colocava “cada um no seu quadrado”. “Quer plantar cana, vai plantar no seu canavial”. Ela era “mulher” para tomar atitude sem medo de “cara feia”. Agora, sem Marina para entravar, os canavieiros já estão pensando como irão gastar os lucros. Vão plantar cana no pantanal, vão formar suas usinas por lá mesmo e o meio ambiente que “se dane”.
Mas como o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, diz que o Pantanal não vai virar canavial, que não vai haver nenhuma usina no Pantanal, a gente quer acreditar. Ele ainda nega que o acordo atenda a interesses da bancada ruralista no Congresso e a gente, também quer acreditar. Ainda segundo Minc, isso é só barulho das ONGs. Ele diz que o plantio de cana só será permitido em áreas que hoje já são ocupadas por pastagens e outras lavouras. Mas é aí que a porca torce o rabo, porque o Minc esquece de falar que “essas pastagens e outras lavoras”, já foram até bem pouco tempo atrás, áreas da bacia hidrográfica do Pantanal, com flora e fauna e que está acabando a cada dia que passa. Minc negou que o governo esteja estudando alguma proposta para permitir o avanço da plantação de cana no Pantanal. Ele negou que sejam verdadeiras as informações veiculadas em jornais, quanto à exploração de canaviais e instalações de usinas no bioma.
O ministro disse também que em torno do Pantanal será feita uma faixa de proteção do bioma, e os produtores agrícolas que exploram terras fora dessa área deverão se adequar. Disse o ministro “colete”: “As atividades que existem há 10, 20 anos, vão ter que se adequar usando cada vez menos agrotóxicos e menos manejo de terras, que acabam entupindo os rios lá embaixo”.
Chega de mentira, Minc. Cada vez menos agrotóxicos onde? Chega de defender essa política que só serve para os poderosos ficarem mais poderosos ainda. Chega de jogar areia nos olhos do povo em defesa desse governo que só defende os ricos.
O Carlos Minc está aí para mostrar porque a Marina Silva não serviu para ser ministra de Lula. Ela não aceitava imposições dos “homens fortes” e colocava “cada um no seu quadrado”. “Quer plantar cana, vai plantar no seu canavial”. Ela era “mulher” para tomar atitude sem medo de “cara feia”. Agora, sem Marina para entravar, os canavieiros já estão pensando como irão gastar os lucros. Vão plantar cana no pantanal, vão formar suas usinas por lá mesmo e o meio ambiente que “se dane”.
Mas como o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, diz que o Pantanal não vai virar canavial, que não vai haver nenhuma usina no Pantanal, a gente quer acreditar. Ele ainda nega que o acordo atenda a interesses da bancada ruralista no Congresso e a gente, também quer acreditar. Ainda segundo Minc, isso é só barulho das ONGs. Ele diz que o plantio de cana só será permitido em áreas que hoje já são ocupadas por pastagens e outras lavouras. Mas é aí que a porca torce o rabo, porque o Minc esquece de falar que “essas pastagens e outras lavoras”, já foram até bem pouco tempo atrás, áreas da bacia hidrográfica do Pantanal, com flora e fauna e que está acabando a cada dia que passa. Minc negou que o governo esteja estudando alguma proposta para permitir o avanço da plantação de cana no Pantanal. Ele negou que sejam verdadeiras as informações veiculadas em jornais, quanto à exploração de canaviais e instalações de usinas no bioma.
O ministro disse também que em torno do Pantanal será feita uma faixa de proteção do bioma, e os produtores agrícolas que exploram terras fora dessa área deverão se adequar. Disse o ministro “colete”: “As atividades que existem há 10, 20 anos, vão ter que se adequar usando cada vez menos agrotóxicos e menos manejo de terras, que acabam entupindo os rios lá embaixo”.
Chega de mentira, Minc. Cada vez menos agrotóxicos onde? Chega de defender essa política que só serve para os poderosos ficarem mais poderosos ainda. Chega de jogar areia nos olhos do povo em defesa desse governo que só defende os ricos.
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