O
Rio é Flamengo
Gerson
Tavares
Pelo
menos é por aí que a vereadora Patrícia Amorim pensa. Todos sabem que a maior
torcida entre os clubes cariocas é a do Flamengo. Mas existem outras
torcidas, tais como botafoguenses, tricolores, vascaínos, americanos,
banguenses, entre outras tantas torcidas. O Rio de Janeiro não é vermelho e
preto com pensa a vereadora Patrícia Amorim e para piorar, ela nunca fez
pesquisa alguma para saber se ela tinha ou não razão para pensar como pensa.
Mas
já tem gente querendo saber por que essa bronca e eu vou começar a desfiar o
meu rosário de lamentações. É lamentável ver que essa moça, que talvez não
esteja preparada para exercer alguma função, seja ela a vereança carioca ou a
presidência de um clube e teima em fazer as duas coisas ao mesmo tempo.
Claro
que as duas funções estão sofrendo com o seu despreparo. Quanto a presidência
do Flamengo eu estou me lixando, mas a vereança, aí já está mexendo no meu
bolso. E quando digo isso, é pelo fato que ela está mantendo um bando de
rubronegros desocupados em seu gabinete e em troca, claro, dando emprego no clube, visa os votos para
uma reeleição na direção da entidade.
Quando
digo isso é pelo fato que a vereadora Patrícia Amorim, que é peemedebista,
colocou em seu gabinete, durante os seus mandatos, 22 pessoas ligadas ao clube
e três familiares e isso tudo, recebendo dinheiro do povo. Assim sendo, ela
está pagando flamenguistas com dinheiro dos impostos que são pagos por
torcedores de todos os clubes cariocas e até daqueles que nem torcem por algum
clube.
Mas
para piorar a coisa, a Câmara Municipal não irá investigar a conduta da Patrícia,
pois quando ela levou parentes para lá, há 11 anos atrás, não havia a Lei do
Nepotismo, que só entrou em vigor 2008. E ainda de acordo com o que a Câmara
diz, o fato de Patrícia colocar funcionários do Flamengo no gabinete não é
quebra de decoro parlamentar. Desses 22 nomeados, Arnaldo Szpiro é diretor de
basquete e membro do Conselho Deliberativo, e Cristina Callou é vice-presidente
de Esportes Olímpicos.
Como
sempre, quando a coisa é cobrança, quem vem se explicar é sempre a assessoria, e
no caso de Patrícia, não é diferente. Um assessor informou que ninguém foi
nomeado após ela se tornar presidenta do Flamengo.
Há quem garanta que ela não nomeou em troca de votos para se eleger presidente do
Flamengo.
Essa
afirmação até poderia ser uma dúvida, mas neste caso, tenho certeza que é uma
constatação.
São todos pilantras.
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