CNBB
é o pêndulo do relógio
Gerson
Tavares
Está no centro das discussões nos dias de hoje, a atuação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que anda um pouco parada em relação à política que estamos vivendo no momento atual.
Uns
dizem que a CNBB se rendeu ao comando do Vaticano, coisa que seria até normal
porque lá está o Chefe maior da Igreja. Assim sendo, se não houver um consenso
acaba virando bagunça. Sei que o frei Beto é o principal adversário dessa
“submissão”, como ele coloca, da Igreja brasileira ao Vaticano. Mas o Beto, que
já foi da Igreja Católica Romana, deveria entender que no Brasil, mesmo contra
a sua vontade, a Igreja continua Católica Romana.
E
é esse mesmo frei Beto, que diz que a CNBB marcou posição entre a década de 70,
até meados da de 90, quando denunciava injustiças, brigava pelos direitos
humanos e apoiava os movimentos sociais, como por exemplo, os sem-terra.
Mas
agora já não existe mais aquela demonstração de força e então, frei Beto diz
que a Igreja no Brasil está “vaticanilizada”. Não podemos esquecer que o Beto
foi assessor de Lula no primeiro mandato e isso já mostra que ele, naquele
período de 70 e 90, sempre esteve à procura de uma “boquinha”.
E
por tudo isso eu olho este distanciamento da CNBB dos movimentos de agora, como
uma constatação que a luta daquele período de nada valeu. Pelo que entendi, não
mudaram nem o tabuleiro nem as pedras e sim, mudaram as peças.
Hoje
em dia, são aqueles que foram ajudados pela CNBB que estão fazendo as mesmas
bandalheiras que eram feitas naquela época. A CNBB lutou contra uns e levou
outros com os mesmos vícios para o lugar.
Então,
a CNBB tem mais é que deixar que as desgraças aconteçam hoje para ver se o povo
acorda.
O
Brasil tem jeito. É só uma questão de colocar “HOMENS” no lugar dessa
“quadrilha” que se formou em Brasília.
Um comentário:
Até a Igreja já viu que não dá poara aturar esses bandidos travestidos de gente bem.
Era muito fácil para esses petistas falar que tudo estava errado, mas quando pegou o governo só fez de certo seguir o Itamar Franco e quando se metem a fazer alguma coisa diferente, dão com os 'lulas n'água'.
Pobre povo brasileiro que não aprende a escolher seus mandatários.
Boa Viagem - PE
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