Bandido? Pra vala!

Gerson Tavares

Já falei sobre a bandidagem que está desafiando a polícia carioca, mas volto ao assunto porque não podemos dar trégua. A polícia correndo atrás para acabar com a bandidagem e nós aqui, dando a maior força, para ver essa “corja” toda “na vala”.

Só assim, vamos ter as pessoas de bem podendo fazer aquilo que é seu direito maior, que é o “direito de ir e vir”. E foi exatamente esse direito que os rapazes lá do Cabral, um bairro do município de Nilópolis, no Estado do Rio de Janeiro, não tiveram e ainda foram torturados até à morte. Além deles, um cadete da Polícia Militar e um pastor, também tiveram suas vidas tiradas por bandidos sanguinários que teimam em desafiar a sociedade.

Mas isso poderia ter sido evitado, e volto a bater nessa tecla, se os Direitos Humanos fosse dirigidos aos humanos. Mas não é bem assim, tanto que quando um facínora qualquer morre em combate contra a polícia, lá vem aquela turma dos Direitos Humanos e cai de pau na polícia e em defesa dessas “bestas-feras” que são, esses marginais.

Um soldado da PM recebeu um tiro na cabeça quando policiava as vielas da Rocinha, também no Rio de Janeiro, na noite da última quinta-feira. Dois bandidos atiraram em direção de dois policiais e um morreu.

E eu pergunto: onde está o pessoal dos Direitos Humanos? Certa vez fiz esta pergunta e recebi como resposta que o cidadão de bem tem a Justiça ao seu lado e os Direitos Humanos foi instituido para defender aqueles que não estão assim tão protegidos pela Justiça.

Mas será que a Justiça pode defender quem só pratica crimes? Para qualquer pessoa de bem a resposta já está pronta: “NÂO”. Mas para essa cambada que se diz defensora dos marginalizados, seria uma coisa normal.

Pois mais uma vez digo: Só mesmo cabeça de meia dúzia de aproveitadores pode existir pensamento assim.

"Morte para os bandidos", assim clama o cidadão de bem.