quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sérgio Cabral lê o futuro



Gerson Tavares




Pelo visto, em 2016 já não teremos tanto calor no verão, teremos menos carros nas ruas, os bandidos estarão regenerados, a população estará conscientizada que não deve sujar as ruas. Os anos 2014 e 2016 serão marcados como os divisores das águas.

Pelo menos é o que dá para entender naquilo que o governador Cabral fala, quando perguntado sobre os problemas que estão afetando os transportes nos dias de hoje. Se um trem da Supervia sai andando sem maquinista e roda pela via férrea passando por 4 estações sem que alguém tome a providência de desligar a rede elétrica e o governador vem a público e diz que a concessionária está agindo de acordo com sua obrigação, é preocupante.

Quando trens do Metrô circulam de portas abertas por falta de ar condicionado e os atrasos acontecem nos dois ramais por falta de coordenação ou de estrutura, quando pessoas passam mal dentro dos vagões por falta do ar condicionado e quando maquinista é alertado pelo passageiro que saltou em uma estação e ele responde “já sabemos”, mas também diz que só ao final da próxima viagem a composição será tirada de circulação, o governador deverá falar também que está tudo sob controle. Aí a preocupação é maior ainda.

Hoje resolvi falar de apenas algumas das falhas de duas concessionárias como a Supervia e o MetrôRio, mas poderia falar de tantas outras coisas que estão erradas, mas que os governantes prometem que as soluções estão a caminho, para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

O desrespeito pelo povo é uma constante. Seja prefeito, governador ou presidente, só pensam em desculpas, daquelas de empurrar para o futuro toda e qualquer solução. No fundo, os governantes só tem uma preocupação que já é bem antiga e que um meu xará marcou época falando: “Eu só quero me dar bem”.

Realmente, este não é o país que eu quero.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cabral tem feito bastante pelo Rio. Principalmente na área de segurança.
Infelizmente a maioria só quer falar mal.