quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

“Programa Nacional dos Direitos Humanos”
Verdade ou mentira?
Terceiro capítulo



Gerson Tavares


Já falei da “Conferência de Igualdade Racial”, falei também da “Conferência Nacional de Saúde” e não vimos ainda razões para essas conferências, já que elas não levam e nem representam soluções para coisa alguma. Desigualdade racial só existe para aqueles que se discriminam, muitos para levar vantagem e outros levados pelos espertos. Quanto a Saúde, não precisamos falar de saúde e sim de condições de saúde para um povo abandonado pelas autoridades.

Hoje, neste terceiro capítulo, que espero seja o último dessa baboseira toda, vamos falar sobre tudo aquilo que ficou resolvido na Conferência Nacional das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Esta conferência aconteceu no mês de maio do ano passado e muitas coisas foram reivindicadas.

Por exemplo: “Criar em âmbito nacional uma comissão de controle social junto às redes de televisão, de que programas de auditório e humorísticos, sejam proibidos de fazer qualquer referência a orientação sexual e de identidade do gênero”. Se entendi bem, nos programas, ficará proibida qualquer referência, nem em termos “jocosos”, como no caso de piada sobre o homossexualismo. Neste caso, mais uma vez o “velho” Jorge Lafon, se estivesse vivo estaria desempregado. Já notaram que esse “Projeto Desumano” já teria atrapalhado a vida do Lafon duas vezes? E quanto à “identidade do gênero”, acho que neste caso, passa a ser um problema de identificação no registro geral.

Outra citação e sobre a classificação como inadequadas para crianças e adolescentes obras audiovisuais que apresentem conteúdos homofóbicos, raciais degradantes à população LGBT. Mas não acham que este parágrafo deveria ter mão dupla? Será que também não podemos achar que outras “obras” e até atos que temos nos dias atuais também não são inadequadas às crianças e adolescentes? Seria muito bom que todos, indiscriminadamente em relação à letra do abecedário, pensassem nas decisões dessa conferência.

Para terminar essa exposição de conferências, pintou também a “Conferência Nacional da Juventude” onde o que de mais importante foi a seguinte reivindicação: “Ampliar concessões para rádios comunitárias garantindo a democratização e a desburocratização da comunicação e garantir o mínimo percentual de 10% para produções em todos os canais”.

Aqui vai um alerta. Muitas das rádios comunitárias que já apareceram foram dominadas por “bandidos”, por isso, não deixaram que de suas organizações, fizesse parte pessoal capacitado para desenvolver um trabalho sério.

Por esta reivindicação, nesta conferência da juventude, em se tratando de rádio, só profissionais não serão beneficiados. Tudo não vai passar de uma continuação dos “negócios ilícitos” que os políticos tem interesse.

E o pior que ao final disso tudo, os políticos que se dizem de esquerda só estão pensando na “caça as bruxas”. O resto é tudo “balela” e historinha de “boi tatá”.

Pare o mundo que eu quero descer!

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