terça-feira, 26 de janeiro de 2010

“Programa Nacional dos Direitos Humanos”
Verdade ou mentira?
Segundo capítulo



Gerson Tavares




Voltando ao assunto “Verdades”, esse projeto do Lula que está servindo para enrolar o povão para tentar garantir alguns votos para Dilma, ainda no seguimento “Igualdade Racial”, encontramos um parágrafo interessante: “Envidar esforços para que em filmes, novelas, seriados e documentários sejam respeitados os costumes, crenças e tradições das comunidades tradicionais”. Pois eu fico pensando como seria hoje a vida do meu amigo, o ator Jorge Lafon, que virava e mexia, criava um personagem de mãe de santo. Como seria encarada essa caracterização?

Mas como a coisa não pode parar por ai, vem mais um parágrafo que é discriminatório. “Criar o prêmio 'Valorização Racial', destinado a veículos de comunicação que apresentem programas, reportagens, texto e campanhas voltados para promoção de igualdade étnica”. Gente, não existe uma razão para dar prêmio para quem cumpre o dever. Só existe discriminação porque as pessoas assim fazem para que ela exista. Prêmio neste caso é a maior prova de discriminação.

Entramos agora na Saúde. Em novembro de 2007, aconteceu a 13a Conferência Nacional de Saúde. E agora vem uma “balela” que não dá para engolir: “Garantir em todas as emissoras de TV cinco minutos diários em horário nobre, incluindo o rádio, matérias em jornais, revistas e outros meios de comunicação em todo o território nacional para divulgação do SUS”. Só pode ser brincadeira. Quando alguém, de rádio TV, jornal, revista, internet e qualquer meio de comunicação deixou de falar sobre o SUS? Nunca!

Não seria o caso do governo fazer o SUS funcionar respeitando a população? Seria muito bom que isso acontecesse e assim o governo daria chance para que todos falassem coisas boas do SUS. Realmente, isso só pode ser piada.

Mas por hoje chega. Amanhã vamos falar sobre mais uma Conferência. A Conferência Nacional das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Caramba, qualquer dia o abecedário será pequeno para tantos seguimentos. Por falar nisso, onde foi parar o “S” que formava a antiga sigla “GLS”? O que terá acontecido com os “simpatizantes” ?

Bem, mas isto é uma conversa para amanhã.

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