Político terá que colocar filhos
Cristovam Buarque não brinca
quando o assunto é educação
BRASÍLIA – Esta poderá ser uma medida para corrigir a educação pública no país. Deverá ser levado para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado um projeto de lei que obriga vereadores, prefeitos, deputados estaduais, governadores, deputados federais, senadores e o presidente da República a matricular seus filhos em escolas públicas. Esta é uma proposta de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Se o projeto for aprovado, os filhos de todos os políticos brasileiros estarão obrigados a cursar o ensino básico na rede pública. O projeto estabelece ainda que a medida deverá ser implementada até 1º de janeiro de 2014. O presidente da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), Demóstenes Torres (DEM-GO), disse à Agência Brasil que vai colocá-lo para a apreciação dos senadores do colegiado. Ele afirmou, no entanto, que a matéria é inconstitucional uma vez que "não se pode obrigar ninguém, seja pedreiro ou presidente da República, a colocar o filho em escola pública ou privada".
Como sempre, por conta da proposta “moralizadora”, o presidente da CCJ não poupou críticas ao colega pedetista. Na sua opinião, a matéria "é demagógica e eleitoreira" e serve apenas para gerar polêmica. Demóstenes Torres considera ainda que, uma vez rejeitado, “o projeto só servirá para jogar ainda mais a população contra o Senado”.
Já Cristovam Buarque, conhecedor do assunto, na justificativa do projeto de lei, argumenta que essa imposição abriria espaço para a melhoria da qualidade do ensino público. “Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas”, declarou o senador. E continuou: “Essa é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios”.
Lógico que para os “senhores” senadores como o Demóstenes Torres, “demagogia” é pedir que a educação para o povo seja tão boa quando a dos seus filhos. Afinal, enquanto a educação em ecolas públicas for deficiente e o filho do pobre estudar nela, o povo permanecerá sem instrução e povo sem instrução, é fácil de ser manejado.
Se o projeto for aprovado, os filhos de todos os políticos brasileiros estarão obrigados a cursar o ensino básico na rede pública. O projeto estabelece ainda que a medida deverá ser implementada até 1º de janeiro de 2014. O presidente da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), Demóstenes Torres (DEM-GO), disse à Agência Brasil que vai colocá-lo para a apreciação dos senadores do colegiado. Ele afirmou, no entanto, que a matéria é inconstitucional uma vez que "não se pode obrigar ninguém, seja pedreiro ou presidente da República, a colocar o filho em escola pública ou privada".
Como sempre, por conta da proposta “moralizadora”, o presidente da CCJ não poupou críticas ao colega pedetista. Na sua opinião, a matéria "é demagógica e eleitoreira" e serve apenas para gerar polêmica. Demóstenes Torres considera ainda que, uma vez rejeitado, “o projeto só servirá para jogar ainda mais a população contra o Senado”.
Já Cristovam Buarque, conhecedor do assunto, na justificativa do projeto de lei, argumenta que essa imposição abriria espaço para a melhoria da qualidade do ensino público. “Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas”, declarou o senador. E continuou: “Essa é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios”.
Lógico que para os “senhores” senadores como o Demóstenes Torres, “demagogia” é pedir que a educação para o povo seja tão boa quando a dos seus filhos. Afinal, enquanto a educação em ecolas públicas for deficiente e o filho do pobre estudar nela, o povo permanecerá sem instrução e povo sem instrução, é fácil de ser manejado.

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