Pobre Jefferson Peres

Gerson Tavares

Depois de uma vida de luta incansável contra os erros dos políticos, chegando até a falar que nunca mais seria candidato a cargo eletivo porque a política estava se deteriorando, hoje o “velho amazonense” deve estar se revirando em sua tumba. Jefferson Peres deve estar decepcionado lá em sua paz celestial ao descobrir que a “velha companheira” Marlidice também andou ganhando uns trocados com venda de passagens do Senado.

Segundo Garibaldi Alves, Marlidice Peres recebeu em dinheiro a cota de passagens que sobrou com a morte do senador, em maio. Jefferson, que por não precisar de tantas passagens, ainda não havia devolvido as sobras dos meses de janeiro até abril.

Quer dizer. O Jefferson, como cidadão de bem que sempre foi, não usou as passagens que não precisava, não deixou que usassem e muito menos vender.Só,que antes de devolvê-las, veio a falecer, dexando a política orfã de gente séria. Pois foi aí que a coisa aconteceu. Depois do falecimento do marido, Marlidice, este é o nome da senhora, ganhou quase cento e vinte mil reais com a venda das passagens que haviam sobrado. Ela negociou com o Garibaldi Alves e embolsou a “grana”.

Neste caso, uma “viúva” pagou para outra “viúva”.