sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ser suplente de senador, um ótimo negócio

Gerson Tavares


Tudo bem que quem gasta na campanha de senador é o suplente. Ele entra com o dinheiro e passa a ser o suplente daquele que, na maioria das vezes, só se elege para ocupar algum cargo, seja de ministro, adido ou outra coisa que dê dinheiro.

E é nessa hora que o suplente, o sujeito que até aquele momento ninguém sabe quem é e que apito toca, aparece para cobrar a “grana” que gastou na campanha do “amigo”.

Neste caso temos o Hélio Costa, que se elegeu e assumiu o Ministério das Comunicações e em seu lugar está o “caixa-forte” Wellington Salgado, homem rico que deixou a Universidade para a família cuidar e está lá no Senado fazendo das suas.

Hoje, o Senado tem 15 cadeiras ocupadas por suplentes. Eles estão lá garantindo o retorno do dinheiro investido. Outros sete já estiveram também sentadinhos em suas cadeiras e por no mínimo quatro meses receberam parte do que gastaram para elegerem seus “amigos”. Mas como nem todos conseguem o feito de assumir a cadeira do plenário, mais seis estão empregados na Casa, em cargos comissionados.

E assim, esses que não tem nenhum voto e que não passam de ilustres desconhecidos, vão tomando o lugar daqueles que foram votados e deveriam estar legislando pelo povo.

É uma vergonha!

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