Os assaltos continuam na cidade do Rio

RIO – Já não dá para parar no acostamento de uma estrada para comprar uma garrafa de água mineral. Pelo menos é assim que o nosso companheiro Carlos Bianchini está sentindo a situação na cidade que um dia foi a “Cidade Maravilhosa”. A sua esposa levou três tiros numa tentativa de roubo de carro na Avenida Brasil, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

Maria Aparecida Eller Bianchini, e seu marido, Carlos Bianchini, haviam parado para comprar uma garrafa de água mineral de um ambulante à margem da rodovia, próximo a um restaurante, quando apareceram os ladrões numa motocicleta.

Segundo policiais da PM, um dos assaltantes teria se assustado e feito os disparos contra o carro, um Siena, atingindo Aparecida. Não foi anotada a placa da moto, e os policiais levantaram a hipótese de que os criminosos tenham se escondido na favela da Carobinha, em Campo Grande.

Bianchini pediu ajuda dos policiais do Batalhão de Vias Especiais e levou a mulher, ferida, para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, também na Zona Oeste. Ela depois foi atendida em outra unidade.

E assim, mais uma família passa a fazer parte de uma estatística da violência da cidade do Rio.