Renúncia de Dilma é
melhor que impeachment
Gerson Tavares
Quando uma parcela enorme de brasileiros quer pegar a
bandeira do impeachment, ir para as ruas e mandar a Dilma para casa, a
situação política brasileira assumiu feições de uma crise muito grave. Com a denúncia do
advogado Modesto Carvalhosa, de que a presidente Dilma e seu governo tentam proteger
as empreiteiras envolvidas na corrupção e delitos revelados pela Operação Lava
Jato, tudo pode acontecer nos próximos dias. E como o PT aposta que tudo
que é partido pode ser repartido, quase ao mesmo tempo em que o povo começa a
se movimentar, o ex-secretário de imprensa durante o governo de Lula, o
jornalista Ricardo Kotscho em seu blog, num texto virulento pergunta se o
governo Dilma está no fundo do poço ou se esse poço é sem fundo, depois de já
ter escrito estar o governo Dilma caminhando para a autodestruição.
E é diante desse clima que a "política ética" dos petistas está se deteriorando, agravado
pela tendência da bancada petista de rejeitar os ajustes fiscais propostos pela
presidente, que o sociólogo Demétrio Magnoli se pronuncia contra o impeachment. Ele
diz que este ato é prejudicial para a imagem do Brasil e, sendo assim, defende
uma renúncia da presidente e do vice-presidente para serem realizadas novas
eleições.
Mas como tudo que vem daqueles petistas que estão no atual governo, este poderia ser o início de um dos golpes para manter os “quadrilheiros” com o País nas mãos. Seria a oportunidade do retorno de Lula, até porque o próprio Lula sabe que se o governo Dilma permanecer no cenário ate 2018, ele nem poderá se candidatar. Seria um vexame muito grande, já que mais três anos e nove meses de Dilma ninguém suportaria.
Mas como tudo que vem daqueles petistas que estão no atual governo, este poderia ser o início de um dos golpes para manter os “quadrilheiros” com o País nas mãos. Seria a oportunidade do retorno de Lula, até porque o próprio Lula sabe que se o governo Dilma permanecer no cenário ate 2018, ele nem poderá se candidatar. Seria um vexame muito grande, já que mais três anos e nove meses de Dilma ninguém suportaria.
Demétrio coloca em sua "estórinha", que é um interessante meio-termo entre a pregação direitista do impeachment de
Dilma Rousseff e a defesa incondicional de um governo que, até salta aos olhos,
perdeu o controle da situação e está condenado a uma lenta agonia, ou coisa
ainda pior que é o de condenar a maioria dos brasileiros à miséria total.
Pobre povo brasileiro.
Pobre povo brasileiro.
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