segunda-feira, 23 de março de 2015

E AINDA HÁ QUEM DUVIDE

Gerson Tavares
 




Mais uma cartada para mostrar que a bandidagem está dentro do próprio governo, colocou o Planalto de “cabelo em pé”.

E isso vem acontecendo depois que o ex-gerente-executivo da Petrobras, Pedro Barusco, disse em depoimento à CPI criada na Câmara para investigar o esquema de corrupção na estatal, que existia uma reserva destinada dentro do valor que o PT recebia da propina do grupo de empreiteiras "sócias" do governo. Digo isso porque porque para todos que entendem, um pingo é letra e assim, já sabíamos que o partido dos “quadrilheiros” não deixava passar nada sem aquele sério e perigoso “confere”.

Barusco afirmou que "existia uma reserva para o PT receber”. Dizendo não ter conhecimento de como o Vaccari recebia, fez essa afirmação mencionando João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, e afirmando não saber para quem no partido a verba era repassada. Isso deixa muita gente na berlinda, principalmente a Dilma e o Lula.

E Barusco deixou claro que existe uma estimativa de que o PT tenha recebido de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões. Ao seu perguntado se ele “seria o pai” daquele “golpe” na Petrobras, o ex-gerente riu e negou. Ninguém sabe se o riso foi de nervoso ou de “pilantragem” mesmo.

No depoimento também afirmou que as empresas já apresentavam preços altos desde o primeiro momento e isso era uma confirmação de que um cartel estava montado. Então Barusco colocou a sua avaliação: "Na minha avaliação não houve superfaturamento no Comperj. O que teve foi preço elevado".

Mas como não “bobo”, Barusco isentou a diretoria executiva da estatal de ter conhecimento do esquema de corrupção "institucionalizada" que começou a funcionar em 2004. Aliás, 2004 é também uma prova que “Lula e Dilma eram os cabeças da quadrilha”. 

E se existe uma certeza nisso tudo, eu vejo que Lula e Dilma já deveriam estar na cadeia. Afinal, se eles não botaram a mão na grana, deveriam responder pelos ladrões que trabalharam e ainda trabalham para eles. 

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