terça-feira, 3 de junho de 2014

Tem muita gente que se vende, mas isso, em qualquer área.


‘SUPOSTOS PAGAMENTOS’ A
PROMOTORES DE JUSTIÇA DE MT

Gerson Tavares 




Já falei deste escândalo na semana passada, mas nunca é demais lembrar a todos que a ‘bandidagem’ está tomando conta do Brasil. e como sempre a Polícia Federal descobre mais ‘sacanagens’ em cada gaveta que vasculha. Na Operação Ararath, a PF encontrou uma planilha de “supostos pagamentos a membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso”. E esta informação consta de manifestação da Procuradoria da República.


Este documento foi apreendido na residência de um dos principais alvos da investigação, o Éder de Moraes, aquele que é ex-secretário da Fazenda do governo Blairo Maggi, do PR matogrossense que atualmente é senador.

O Moraes é apontado como operador de instituição financeira clandestina que movimentou cerca de R$ 100 milhões supostamente oriundos de desvios de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais em Mato Grosso.

A planilha citada pela Procuradoria da República tem 47 nomes de promotores e procuradores do Ministério Público do Estado de Mato Grosso. Entre os nomes citados está o procurador-geral de Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado, que ocupa pela terceira vez o comando da instituição. Ao lado do nome dele aparece a quantia de R$ 516,7 mil.

Sobre os supostos pagamentos a promotores de Justiça foi encontrado no mesmo local e circunstância da apreensão dos documentos que sugerem pagamento de propina a autoridades do Poder Executivo e Legislativo do Estado de Mato Grosso. São notas promissórias, cheques, lista contábil de pagamento, operações bancárias, anotações de depósitos. Este documento com todos os detalhes foi feito pela Procuradoria da República está foi datado em 25 de abril.

Nessa manifestação a procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani acolhe pedido da PF para decretação da prisão preventiva de Éder de Moraes. A investigação revela que Moraes agia em parceria com Gércio Marcelino Mendonça Júnior, delator do esquema.


Realmente este Brasil só tem uma saída: “O AEROPORTO INTERNACIONAL”!

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