JOAQUIM
SERVIU DE
MOSTRA
DE RACISMO
E tudo aconteceu mesmo
antes de assumir a presidência do tribunal, quando Barbosa já adiantava que não
proporia mudanças num quadro que considerava caótico. Ele afirmava que, se mandasse
alguma proposta para o Congresso, ela não teria chances de ser aprovada. Seria
barrada pelo lobby de advogados e associações de magistrados.
E isso tudo ficou
provado quando deu para notar que as gestões anteriores a do Barbosa foram mais
pragmáticas na relação com outros Poderes. Mas não podemos esquecer que as
gestões anteriores sempre levaram vantagens. Para mostrar melhor esta posição,
é bom lembrar que o ministro Nelson Jobim construiu com o governo e o Congresso
a emenda de Reforma do Judiciário que criou o Conselho Nacional de Justiça e
aprovou as súmulas vinculantes e da repercussão geral dos processos a serem
julgados pelo STF. Coube à ministra Ellen Gracie, sua sucessora, programar as
mudanças na Corte.
Mas Joaquim Barbosa não era do ‘time’
e assim, teve que agir. Assumiu o STF na certeza que muitos estariam sempre
querendo a sua cabeça.
Afinal, ‘bandido não perdoa!’.
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