terça-feira, 3 de junho de 2014

Para ser um País racista, o Brasil não precisava de mais nada.



JOAQUIM SERVIU DE

MOSTRA DE RACISMO








E tudo aconteceu mesmo antes de assumir a presidência do tribunal, quando Barbosa já adiantava que não proporia mudanças num quadro que considerava caótico. Ele afirmava que, se mandasse alguma proposta para o Congresso, ela não teria chances de ser aprovada. Seria barrada pelo lobby de advogados e associações de magistrados.

E isso tudo ficou provado quando deu para notar que as gestões anteriores a do Barbosa foram mais pragmáticas na relação com outros Poderes. Mas não podemos esquecer que as gestões anteriores sempre levaram vantagens. Para mostrar melhor esta posição, é bom lembrar que o ministro Nelson Jobim construiu com o governo e o Congresso a emenda de Reforma do Judiciário que criou o Conselho Nacional de Justiça e aprovou as súmulas vinculantes e da repercussão geral dos processos a serem julgados pelo STF. Coube à ministra Ellen Gracie, sua sucessora, programar as mudanças na Corte.

Mas Joaquim Barbosa não era do ‘time’ e assim, teve que agir. Assumiu o STF na certeza que muitos estariam sempre querendo a sua cabeça.


Afinal, ‘bandido não perdoa!’.  

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