quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lula quer acabar com leis para
poder eleger a Dilma



Gerson Tavares

As leis estão ai para serem respeitadas, mas tem um “cara” que adora transgredir. Mas isso não é de agora, pois há muitos anos atrás ele já fazia baderna lá no ABC Paulista e sempre que levava um puxão de orelhas, achava ruim, esperneava. E por incrível que pareça, quando ele foi deputado federal durante a Constituinte de 1988 não falou nada sobre existirem muitas leis no país.

E foi esta semana, numa bela terça-feira do outono de 2010, chegando o período eleitoral, quando precisa eleger a Dilma para a presidência para tirar o dele da reta, que o presidente Luiz Inácio da Silva fez suas críticas ao número de leis e também à máquina de fiscalização no país.

Disse Lula que uma lei atropela outra lei, que atropela outra e mais outra e por ai vai. E como que se desculpando, Lula falou que quando um político tem que falar mal de alguém, fala mal dele mesmo, porque é ele que vai criando as leis e vai gerando dificuldades.

Mas a idéia de Lula está exatamente na campanha da Dilma, a “mãe do PAC”, que ele precisa muito eleger. E aí ele vem com aquela história que para fazer uma obra no país está difícil. E sempre culpando alguém, ele diz que o pior é que a culpa não é de ninguém em especial e sim de todos.

Ele afirmou ainda que a máquina de fiscalização “está poderosa". E para enaltecer o trabalho da Dilma, se é que o trabalho é dela, disse que a máquina de execução está "amarrada por todas as teias de aranha que nós criamos neste país”.

E do alto de toda a sua demagogia, Lula falou que o “exército” de execução é falido, mal remunerado e desmotivado, mas a máquina de fiscalização é bem remunerada. E ai disse que é só ver quanto ganha um engenheiro no Tribunal de Contas, e ver quanto uma ganha um engenheiro numa obra no Ceará.

Mas será que Lula só viu essa discrepância agora, ao final do seu mandato? Por que será?

Quer saber de uma coisa Lula?... Vai chupar caju!

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