quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ainda a “famigerada cota”


Gerson Tavares



Na segunda-feira, falando aqui sobre o Estatuto da Igualdade Racial que por muito tempo foi discutido e só agora aprovado no Senado Federal e ainda, que em boa hora deixou de fora as “famigeradas cotas”, disse que uma única atitude tem que ser tomada em relação ao ensino, mas isto não deverá ser na hora do ingresso nas faculdades e sim, no ensino fundamental.

Mas parece que isso é exatamente o que não interessa aos governantes. O governo federal já planeja regulamentar alguma “coisa” que garantirá as cotas para os negros em universidades, mas só que desta vez sem precisar passar pelo Congresso Nacional.

Eloi Ferreira de Araujo, o ministro da secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (ufa... que nome grande) tem essa "arma no coldre” e assim sendo, Lula que precisa de votos para se eleger presidente com o codinome de Dilma, deve estar dando a maior força para que isso aconteça.

Segundo o Eloi, o Estatuto da Igualdade Racial que foi aprovado, abriu uma brecha para que haja aquela regulamentação sem que a lei volte a ser discutida pelo Senado. Mas a coisa não é bem assim, mas já que se as cotas foram retiradas do novo estatuto, esta “forçada de barra” do governo deverá provocar divergências tanto no Congresso como na sociedade.

Mas como, se Dilma não se eleger, pode ser que o Lula vá fazer alguma faculdade e como pode não ter condição de fazer o curso fundamental, a cota na faculdade, esta sim, poderá ser “fundamental”.
Mais uma vez eu grito: "Pare o mundo que eu quero descer!".

2 comentários:

Anônimo disse...

Depois o profissional que entrou na faculdade pela 'cota' erra, é culpa da cor.

Enquanto não houver ensino fundamental sério nesse país nós vamos conviver com essa demagogia desemfreada.

Gertrudes Figueiredo

Baurú - SP

Anônimo disse...

'Cotas'... isso é coisa de quem não quer nada com nada. É coisa de vagabundo.

Porque não pedem em lugar de 'cotas', respeito pelo cidadão. Direitos iguais não incluem 'cotas', mas direitos iguais correspondem a deveres também iguais e isso ninguém quer.

Norberto Guedes Santos
Belo Horizonte - Minas