terça-feira, 15 de junho de 2010

Gastos em época de campanha




Gerson Tavares



Em época de campanha pré-eleitoral os governos sempre fazem do "cofre" a grande arma para vencer a eleição. Isto já virou uma norma no país e o eleitor aproveitador sempre quer se dar bem nessa oportunidade.

Quando Lula venceu a primeira eleição em 2002, muita gente pensava que ética e moral havia colocado um fim naquela fase de aproveitadores, mas ainda em seu primeiro mandato já se via que os “moralizadores” não tinham tanta moral e muito menos ética. Para se reeleger Lula já usou a maquina e agora, que precisa encobrir os seus desmandos financeiros de seus oito anos de governo, resolveu “escancarar”.

Na sexta-feira, em Tiradentes, Minas Gerais, a candidata à presidência, que se eleita irá garantir a tranquilidade do Lula por mais quatro anos, não escondeu que para vencer eleição, candidato da “máquina governamental” pode tudo.

Mesmo com uma alta crescente de gastos do governo federal com a folha de pessoal, Dilma teve coragem de dizer que não há 'inchaço' no quadro de funcionários. Ela defendeu que o estado contrate pessoal técnico para seu quadro, mas ela esquece que o maior número de pessoal contratado só entende de “cabalar” votos. São cabos-eleitorais que são contratados para correr atrás de votos para candidatos que irão dar tranquilidade para quem irá sair.

E no caso atual, Lula sabe que precisa contratar muita gente, não só para sair tranquilo do Planalto, sem o risco de um levantamento dos seus desmandos, mas ainda, colocando a sua “escudeira” para continuar governando, só que com a assinatura da Dilma. Aliás, estas são palavras do próprio Lula.

Quanto ao inchaço da folha, para o PT é só um detalhe.

Nenhum comentário: