quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Político e ladrão, têm o mesmo DNA


Gerson Tavares

Bandido é bandido, não tem jeito. Depois que ele se acostuma a roubar, é ruim conseguir fazer o “safardana” parar. Uma reportagem do jornal “Folha de São Paulo” mostrou que pelo menos sete parlamentares envolvidos com as eleições do ano passado usaram dinheiro da Câmara dos Deputados para alugar carros e aeronaves, e hospedar assessores em suas campanhas.

Estas informações foram obtidas em documentos secretos da verba indenizatória dos quatro últimos meses de 2008, exatamente em ano de eleições para prefeitos e vereadores no país.

E o pior é que ladrão não tem camisa. Eles jogam em “todas as equipes” e “chutam” para todos os lados. Os recursos criados em 2001 pela Câmara e que são destinados para o reembolso de gastos com alimentação, combustível, hospedagem, aluguel de veículos e escritórios e que são diretamente relacionados ao exercício da atividade parlamentar, foram indevidamente utilizados por deputados como Fernando Gabeira (PV-RJ), Jader Barbalho (PMDB-PA), Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), Narcio Rodrigues (PSDB-MG), Giovanni Queiroz (PDT-PA), Fábio Ramalho (PV-MG) e Paulo Rocha (PT-PA).

Fernando Gabeira, aquele mesmo que se fazia de “salvador da pátria” batendo em “cachorro morto”, como no caso do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, mas que logo depois apareceu como “paitrocinador” de passagens para a filha ir competir no Havaí, mas nós não podemos esquecer que aquelas passagens eram do povo. Barbalho e Abi-Ackel já sobrenomes conhecidos e com “passagens pelas carceragens da vida” e os outros, eu realmente não sabia nem que eles existiam, mas agora já inclui na minha lista de ladrões.

Agora me digam se tenho ou não tenho razão, quando chamo os políticos de ladrão?

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