segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Bolsa “ditadura”




Vladimir Poleto é “bolsista”





Ainda é o Moreno me dá a chance para falar da famigerada “Bolsa Ditadura”. Pelo que ele colocou em sua coluna neste sábado, o TCU está de olho nas indenizações dos “perseguidos” do regime militar.

Muita irresponsabilidade e desrespeito às leis e muitos erros aconteceram na distribuição das “bolsas”. Diz Moreno que não houve desonestidades, mas para mim, já é uma desonestidade qualquer pessoa ser beneficiada financeiramente só porque perdeu uma luta. Isso é o mesmo que um clube de futebol pagar “bicho” para o time que perdeu o jogo.

Esta é uma “mamata” tão grande que muitos estão pegando carona como “perseguidos”. Até o economista Vladimir Poleto, aquele que admitiu ter transportado 1,4 milhão de dólares de Cuba, em 2002, para ajudar na campanha do presidente Lula, e que, em seguida, tentou anistiar a própria confissão alegando estar embriagado, é um dos que ganhou direito ao seu quinhão. Ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci, o economista que revelou ter apanhado o dinheiro clandestino de um funcionário da Embaixada de Cuba em Brasília e que transportou-o num avião Seneca para São Paulo, onde funcionava o comitê financeiro da campanha, também é um “bolsista”.

Desculpe Moreno, mas “bolsa ditadura” é o “cacete”!

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