Miguel Arraes é o homenageado da vez
PERNAMBUCO - No dia em que o golpe militar de 1964 completou 45 anos, a chamada Caravana da Anistia do Ministério da Justiça começou a julgar em Recife cerca de 60 requerimentos de indenização de pessoas que sofreram perseguição política durante o regime militar.
Durante cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, o ministro Tarso Genro (Justiça) oficializou também a anistia ao ex-governador Miguel Arraes (1916-2005), que no dia 1º de abril de 1964, na metade de seu primeiro mandato como governador, foi retirado do local ao negar a renúncia. Arraes foi detido pelos militares e, após passar 11 meses preso em Fernando de Noronha, foi exilado na Argélia.
O ministro afirmou que Arraes foi um exemplo de resistência e pediu perdão, em nome do Brasil, à viúva Madalena Arraes e aos demais familiares e amigos do ex-governador. O neto de Arraes e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), participou da solenidade e chorou.
O governador doou ao ministro o acervo documental do Instituto de Criminalística do Estado para o Memorial da Anistia Política. O governo de Pernambuco liberou ainda o pagamento de indenizações a 32 ex-presos políticos, totalizando em 169 o número de beneficiados pelo Estado desde 2007. Os valores variam de R$ 7.000 a R$ 30 mil. O Estado já gastou ao todo mais de R$ 4 milhões com indenizações. Para a liberação dos recursos, foram priorizados os anistiados mais velhos e com doenças graves ou em estado avançado.
É a “Bolsa Ditadura” avançando com seus tentáculos de volúpia monetária enquanto a população de rua aumenta a cada dia que passa.
Durante cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, o ministro Tarso Genro (Justiça) oficializou também a anistia ao ex-governador Miguel Arraes (1916-2005), que no dia 1º de abril de 1964, na metade de seu primeiro mandato como governador, foi retirado do local ao negar a renúncia. Arraes foi detido pelos militares e, após passar 11 meses preso em Fernando de Noronha, foi exilado na Argélia.
O ministro afirmou que Arraes foi um exemplo de resistência e pediu perdão, em nome do Brasil, à viúva Madalena Arraes e aos demais familiares e amigos do ex-governador. O neto de Arraes e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), participou da solenidade e chorou.
O governador doou ao ministro o acervo documental do Instituto de Criminalística do Estado para o Memorial da Anistia Política. O governo de Pernambuco liberou ainda o pagamento de indenizações a 32 ex-presos políticos, totalizando em 169 o número de beneficiados pelo Estado desde 2007. Os valores variam de R$ 7.000 a R$ 30 mil. O Estado já gastou ao todo mais de R$ 4 milhões com indenizações. Para a liberação dos recursos, foram priorizados os anistiados mais velhos e com doenças graves ou em estado avançado.
É a “Bolsa Ditadura” avançando com seus tentáculos de volúpia monetária enquanto a população de rua aumenta a cada dia que passa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário