UM
GRANDE CARA DE PAU
Nos
últimos anos, a Fifa obrigou o governo brasileiro a “MUDAR” uma lei no Congresso e Jérôme Valcke
ainda percorreu cada câmara municipal das cidades sedes fazendo lobby pela
transformação da regra que impedia a venda de bebidas nos estádios. Em 2012,
ele chegou a dizer que "cerveja não era vodka".
Depois
que faturou a grana do patrocinado ele resolveu que os torcedores
sul-americanos eram protagonistas nos casos de violência dentro e fora dos
estádios. Disse ele que com as rivalidades entre torcedores sul-americanos e as
dezenas de brigas que aconteceram pelos estádios e ruas, Valcke falou que a
cerveja é parte do problema. E falou: "Fiquei assustado com o álcool. Surpreendeu-me
o nível de álcool. Talvez muitas pessoas estavam bêbadas e, quando se bebe, a
violência pode aumentar".
E
assim, inteligente como é, Valcke tratou de tirar ‘o rabo da seringa’. A
Budweiser é uma das principais patrocinadores da Fifa e exigiu que o Brasil
adotasse uma lei especial apenas para o Mundial, liberando a bebida. Valcke,
quando o torneio estava em seu fim, falou que a venda poderia ser suspensa. E
aí o ‘bom moço’ completou a sua posição> "Se precisarmos controlar a
vender, vamos controlar".
Mas
será que não seria melhor, o Jérôme explicar como o sobrinho do presidente e o
filho do vice-presidente da FIFA montaram o esquema de cambistas para venderem
os ingressos da Copa?
Será
que já não basta os ‘bandidos’ que temos que aturar no governo, ainda temos que
aturar essa ‘quadrilha’ suíça?
Mas
de uma coisa ninguém esperava que fosse acontecer. O time do Brasil encher a
cara de Budweiser antes do jogo de ontem. Aí, só poderia dar naquele vexame que
assistimos.
Dizem
que quem está chorando muito é a Dilma. Também, ver morrer o seu maior
cabo-eleitoral morrer, assim, ‘sem choro e nem vela’, é dose.
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