quarta-feira, 9 de julho de 2014

Jérôme Valcke falou que estava preocupado com embriaguez nas arenas.


UM GRANDE CARA DE PAU






Nos últimos anos, a Fifa obrigou o governo brasileiro a “MUDAR” uma lei no Congresso e Jérôme Valcke ainda percorreu cada câmara municipal das cidades sedes fazendo lobby pela transformação da regra que impedia a venda de bebidas nos estádios. Em 2012, ele chegou a dizer que "cerveja não era vodka".

Depois que faturou a grana do patrocinado ele resolveu que os torcedores sul-americanos eram protagonistas nos casos de violência dentro e fora dos estádios. Disse ele que com as rivalidades entre torcedores sul-americanos e as dezenas de brigas que aconteceram pelos estádios e ruas, Valcke falou que a cerveja é parte do problema. E falou: "Fiquei assustado com o álcool. Surpreendeu-me o nível de álcool. Talvez muitas pessoas estavam bêbadas e, quando se bebe, a violência pode aumentar".

E assim, inteligente como é, Valcke tratou de tirar ‘o rabo da seringa’. A Budweiser é uma das principais patrocinadores da Fifa e exigiu que o Brasil adotasse uma lei especial apenas para o Mundial, liberando a bebida. Valcke, quando o torneio estava em seu fim, falou que a venda poderia ser suspensa. E aí o ‘bom moço’ completou a sua posição> "Se precisarmos controlar a vender, vamos controlar".

Mas será que não seria melhor, o Jérôme explicar como o sobrinho do presidente e o filho do vice-presidente da FIFA montaram o esquema de cambistas para venderem os ingressos da Copa?
Será que já não basta os ‘bandidos’ que temos que aturar no governo, ainda temos que aturar essa ‘quadrilha’ suíça?

Mas de uma coisa ninguém esperava que fosse acontecer. O time do Brasil encher a cara de Budweiser antes do jogo de ontem. Aí, só poderia dar naquele vexame que assistimos.


Dizem que quem está chorando muito é a Dilma. Também, ver morrer o seu maior cabo-eleitoral morrer, assim, ‘sem choro e nem vela’, é dose.  

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