terça-feira, 15 de julho de 2014

Executivo fugiu do hotel Copacabana Palace pela porta dos fundos.


 
RAYMOND WHELAN ‘DEU NOS CALOS’







O executivo fugiu antes de a chegada da Polícia Civil do Rio ao hotel Copacabana Palace. Ao constatar o fato, os policiais também deixaram o local rapidamente e iniciaram as buscas em outros pontos da cidade.  Os advogados da CEO da Match, Raymond Whelan, garantiram para a polícia que seu cliente iria se entregar, mas todos sabendo que não dá para acreditar em advogado de bandido.

Segundo o delegado Fábio Barucke, da 18ª DP, Whelan fugiu do Copacabana Palace pela porta dos fundos. Os policiais chegaram ao hotel às 15h50 de quinta-feira passada, foram ao escritório da Match e, posteriormente, ao quarto do executivo, onde o ‘bandido’ só deixou o chinelo. De acordo com o responsável pela investigação, a fuga do acusado foi flagrada pelas câmeras de vigilância interna do hotel.

A Justiça decretou a prisão preventiva de Whelan, acusado de ser o principal fornecedor do esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo. A juíza Joana Cortes, da 7ª Vara Cível, titular em exercício do Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, recebeu a denúncia encaminhada pelo Ministério Público. Claro que os advogados do CEO da Match já informaram que vão recorrer da decisão. Afinal, não podemos esquecer que “advogado de bandido, bandido é”.

Enquanto a direção do Copacabana Palace exigia que fotos não fossem feitas e que a reportagem se retirasse do local, o mal-estar era claro diante da polícia que chegou a bloquear, sem saber, o cortejo de Joseph Blatter.

As viaturas da polícia ficaram estacionadas na porta do hotel, impedindo que os carros blindados de Blatter pudessem estacionar. Quando o cartola entrou pelo hotel, ele olhava sem entender para a presença de policiais e de um clima de tensão no local sempre marcado pela elegância e a música ambiente.

A polícia chegou ao local às 15h50 e apenas deixou o hotel às 16h30, depois de se dar conta que o suspeito tinha fugido. Num primeiro momento, a direção do hotel levou os policiais até o escritório da Match. Mas Whelan já tinha até mesmo feito o check-out, pago sua conta e deixado o local. A direção do hotel foi comivente ou não foi?

Agora só mais duas perguntas. Primeira:“Por que o Barucke não levou o Blatter?”. Segunda: “Será que ele não é o chefe da quadrilha?”.


Mas como a polícia carioca não está brincando em serviço, e é ela a responsável pela operação Jules Rimet, policiais da 18ª DP informaram ontem na parte da tarde que o CEO da Match, Raymond Whelan, que estava foragido desde a quinta-feira da semana passada, se entregou, no início da tarde, à desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto.

Agora só esperamos que não apareça mais 'algum engraçadinho' para dar um novo habeas-corpus para o safardana. 


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