segunda-feira, 19 de abril de 2010

Em um mês, três obras do PAC no Amazonas apresentam problemas




Plataforma do porto de Itacoatiara,
que cedeu no dia 23 de março deste ano
Foto: Nara Mendes






Em menos de um mês, três obras em portos fluviais do Amazonas, incluídas no Programa de Aceleração de Crescimento, aquele “famigerado” PAC, o “filho da Dilma”, deram problemas. Um deles, o de Humaitá, foi entregue pela ainda ministra Dilma Rousseff, no dia 25 de março. Duas semanas depois, a correnteza e o impacto das toras que descem o Rio Madeira arrastaram parte de sua estrutura.

Mas esta não foi o único incidente envolvendo obras desse tipo na região. Quatro dias depois, foi a vez de ocorrer problemas no terminal fluvial de Manaquiri, a 64 quilômetros de Manaus, quando uma passarela rachou justamente quando seria feita a ligação entre a balsa flutuante da ponte com a rampa de concreto.

E o primeiro problema com terminais hidroviários do PAC tinha acontecido no dia 23 de março, na cidade de Itacoatiara, a 177 quilômetros da capital amazonense. Nesse caso, a plataforma do porto cedeu durante a passagem de uma pá mecânica, pesando 18 toneladas. O terminal, que está passando por reformas, deveria suportar um peso de 50 toneladas.

Era por essas e outras, que a Dilma sempre procurou inaugurar as obras fora delas. Ela sabe a “mala pesada” que é.

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