sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dilma está fazendo curso
de educação à distancia






Gerson Tavares





Lula não esperava que um dia a Justiça fosse maior que ele. Sempre autoritário, o Lula se considerando “todo poderoso”, levou uma rasteira quando o TSE sapecou-lhe três multas por desrespeito a lei eleitora. Ele achou um absurdo, mas teve que tirar o “time de campo”.

Com a orelha puxada, Lula acordou e deu um alerta para uma reorientação política da campanha de Dilma Rousseff e que começou a ser posta em prática na terça-feira, um dia depois de uma reunião da coordenação da campanha que aconteceu em Brasília.

E como 13 é o número de azar para nós brasileiros, a coordenação da campanha petista vai investir tudo no programa partidário do PT na TV, exatamente no dia 13. A agenda de Dilma está paralisada para que Dilma se dedique quase exclusivamente aos treinamentos e às gravações. Como ela será a estrela do programa de dez minutos em cadeia nacional, por ordem do Lula, ela vai ter que aprender a falar. O texto já está em seu poder para que ela decore suas falas, com as inflexões certas nas horas certas. Tudo isso, segundo um “petista” infiltrado, mas que me dá todas as dicas do que acontece por lá, é uma tentativa de fazer Dilma voltar a crescer nas pesquisas de intenção de voto. Aliás, esse mesmo “petista” falou que “voltar a crescer” só se eles estão acreditando naquela pesquisa “Sensus”.

Lula mandou contratar um paulista do Brás e outro da periferia. Um mineiro, mas daqueles bem “minerim mesmo”, um nordestino, um manauara, uma dupla caipira lá de Goiás, e um gaucho de “bombacha” e tudo. Dilma está aprendendo sotaque de todas as regiões para quando subir ao palanque fale tudo igual ao “bolsista” daquela região.

Dilma também está na internet. “Ela” estreou na terça-feira um novo programa, o "Fala, Dilma", em que responde a uma entrevista feita por alguém de sua equipe e depois oferecida para emissoras de rádios; no programa desta terça, falou do "Bolsa Família".

O meu amigo ”Zé Doidão” foi muito feliz ao dizer que se a Dilma for falar de todas as modalidades de “esmolas do Lula”, o TSE vai ter que adiar as eleições porque nem até fevereiro de 2011 dá para enumerar todos os programas de “esmoler” espalhados pelo país. E foi aí que o “Zé” veio com a pergunta mortal: “E falar de trabalho, os 'trabalhadores' não sabem falar?”.

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