terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Meirelles cabala votos

Gerson Tavares

Podem até me chamar de pessimista, mas só que eu olho bem à frente. A campanha da Dilma Rousseff já está na rua há muito tempo e até agora não deslanchou. Ele é uma mala pesada e como diz o “Zé Doidão”, “Dima é um baú”.

E foi pensando nos resultados da pesquisa da semana passada que o DataFolha colocou nas ruas, que o PT resolveu sair em campo para tentar ganhar terreno. E a ordem do Palácio foi direta para o Henrique Meirelles.

Foi aí que o presidente do Banco Central, usando dos “seus conhecimentos” de financista, disse que após avaliar que o Brasil cresce em bases sólidas e sustentáveis, chegou a conclusão que o principal fator de tensão e preocupação na economia não será externo e sim aqui dentro do país com as eleições presidenciais do ano que vem.

Na maior “cara de pau”, Meirelles falou que numa analise fria e realista, aliás, eu diria fria e calculista, que uma mudança nos rumos do governo, querendo dizer nas entrelinhas que se o PT não vencer, as finanças do Brasil estarão comprometidas.

E para ir mais longe, ele disse que são remotas as chances do Brasil viver um novo 2002, quando o Lula foi eleito para o primeiro mandato e o país mergulhou numa crise.

Mas se analisarmos também, se o Lula, em seu primeiro mandato mergulhou numa crise, foi porque no primeiro momento ele não queria seguir os ensinamentos daqueles que criaram o “real”. Depois, aceitando aquilo que ele dizia ser a grande derrocada do Brasil, a economia continuou como Itamar e Fernando Henrique deixaram.

E quanto a dizer remotas as chances do Brasil viver uma crise, o povo tem que acreditar que está em suas mãos a chance do futuro.

Vote bem, vote com consciência. Não venda o seu voto. Não troque o seu voto por esmola. Seja cidadão.

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