quarta-feira, 1 de abril de 2009

Pega na mentira


Gerson Tavares


Já fazia um bom tempo que eu não encontrava um grande amigo da época de colégio. Fizemos o ginásio e o cientifico no mesmo colégio, na mesma classe. Foram sete anos de convívio e depois cada um seguiu a sua escola de formação e só agora, depois de um bom tempo, nos encontramos.
Grandes lembranças e matando saudades de tantas coisas boas do passado, chegamos à conclusão que muitos colegas já se foram e que devem estar nos esperando, mas nós estamos no firme propósito de deixar que eles nos esperem ainda por um bom tempo. Mas este encontro, para dois grandes “gozadores”, aconteceu em boa época.

O dia primeiro de abril está chegando e como sempre abusamos das “piadas”, eu por profissão e ele por natureza, começamos a falar desta data que lembra sempre o mentiroso. Para que não sabe, é neste dia que se comemora o dia do humorista, este ator que consegue levar o riso até ao rosto do brasileiro.

E como fazer humor sempre é bom, até porque rir desopila o fígado, bem ao contrario do que o Lula fala que, ler, ver ou ouvir notícias faz mal ao estomago, dá azia, ao falar do dia da mentira, unimos a data aos muitos fatos dos políticos da atualidade, coisas que estão acontecendo no dia a dia da capital federal com essa “galera” que não está nem aí para o povo. Então procuramos ver quem trabalha hoje na política. Como falar de política hoje, é falar em petista, começamos por José Genoino. Procuramos e não encontramos nele nem cacoete de trabalhador. Depois veio à memória, um que está lutando para voltar com a força de antes, o Delúbio Soares, e também nele não encontramos nada que lembrasse trabalho. E o Silvio Pereira, já trabalhou algum dia? Triste conclusão quando também este nada fez ou faz de útil. Fomos um pouco mais além e chegamos ao Zé Dirceu. Que trabalho que nada, este já nasceu cansado.

Mas como pensando em trabalhador, no PT não dá para procurar muito e até mesmo para fazer humor, mesmo que humor afrodescendente, fomos até ao presidente Lula. Mas que trabalhador que nada. Ele é um aposentado que trabalhou, além pouco tempo, muito pouco, mas que inteligentemente se aproveitou da chance de chegar à liderança de um sindicato para entrar na política. Mas como foi levantando a bandeira dos metalúrgicos que ele chegou lá, virou “trabalhador”.

E foi assim, com tantos petistas que nunca quiseram nada com o “labor” que meu amigo de tanto tempo e eu, chegamos à conclusão que primeiro de abril, pode tranquilamente ser o “Dia do PT”.

É por tudo isso eu digo: Pega na mentira!

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