quarta-feira, 17 de setembro de 2008



PF diz que prisão de nº 2 da instituição não era necessária


Romero Menezes foi afastado,
mesmo contra a vontade da PF



BRASÍLIA – Roberto Troncon, diretor de combate ao crime organizado da PF (Polícia Federal), disse ontem que a prisão do diretor-executivo da instituição, Romero Menezes, não era necessária, embora a instituição tenha cumprido a recomendação do Ministério Público.

Troncon, que assume temporariamente o cargo de Menezes, preso com mais duas pessoas durante operação da PF, afirma: “No entender da PF, não seria necessária a prisão. Mas a Justiça e o Ministério Público entenderam que era necessária. Mas em razão da posição que o diretor ocupa, foi interpretado de que poderia haver alguma interferência ou prejuízo para a coleta de provas”.

A PF não quis dar detalhes sobre a prisão de Menezes, mas confirmou que o ex-diretor é acusado do crime de advocacia administrativa, pelo qual um servidor público usa da sua função para obter vantagens em proveito próprio ou de terceiros. A pena prevista é de detenção de um a três meses.

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