quarta-feira, 24 de setembro de 2008

MUNDO

Equador expulsa Odebrecht

O presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou o embargo dos bens da construtora brasileira Odebrecht, e proibiu a saída de seus representantes do país, pois se recusaram a pagar uma indenização por danos



QUITO - A ordem partiu do chefe do governo equatoriano. O Estado vai assumir os bens da construtora brasileira Odebrecht no país. Isto implica na expulsão da empresa do país, declarou o ministro de Setores Estratégicos, Derlis Palacios. “Sim, é uma expulsão”, afirmou Derlis ao ser perguntado sobre a medida do presidente Rafael Correa. A empresa é acusada pelo governo de ter cometido falhas na construção de uma usina hidrelétrica.

Correa ordenou ontem, a militarização imediata das obras que estão sob responsabilidade da Odebrecht, entre elas uma outra hidrelétrica, uma rodovia e um aeroporto. Os funcionários da empresa também foram proibidos de sair do país. O governo exigia que a empresa assumisse o pagamento das indenizações pela paralisação da hidrelétrica de San Francisco, de 230 megawatts de potência, além da devolução de um prêmio dado à empresa pela entrega antecipada do projeto.

Segundo Correa, a Odebrecht, que tem um longo histórico de construções no país, é investigada no Equador por corrupção. Ele declarou que algumas obras eram concluídas com “um terço de capacidade e o triplo de custo”.
A Odebrecht, como outras tantas empresas que têm contratos com os governos no Brasil, já está mal acontumada, mas lá deu com os “burros n'água”.

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