VOTOU NELA?
Gerson Tavares
Para terminar a primeira semana de 2015 nada melhor que
falar naquilo que a maioria dos eleitores pediu. Vamos falar na solução
encontrada por Dilma Rousseff e sua quadrilha para que os políticos aliados
possam continuar roubando e o dinheiro não falte para as “sacanagens
governamentais”.
E já que é para resolver o problema de cofre, o governo já
se acertou para apertar as regras de concessão de benefícios por invalidez ou
doença. Claro que isso tem uma razão e essa razão é exatamente por causa do
aumento do rombo nas contas da Previdência Social em 2013, quando foi
registrado déficit de R$ 49,9 bilhões. Só esqueceu-se de falar que esse rombo
tem como principal causa os assaltos que os políticos e seus asseclas fizeram
aos cofres da Previdência.
Mas para mostrar que o governo não está preocupado com os
roubos, o Executivo esperava um “equilíbrio” na comparação de 2013 com 2012,
ano em que a conta ficou negativa em R$ 42,3 bilhões. Vejam que rombo não é
problema, mas eles querem saber o porquê desse aumento tão exorbitante. E aí,
para esconder os roubos que acontecem cada dia com mais ganância, o governo diz que está alarmado com a "surpresa" na alta dos gastos, mas é esse mesmo governo
que para culpar o povão, diz que tudo aconteceu porque, por decisão judicial,
quase R$ 3 bilhões em passivos acumulados de anos anteriores foram pagos em
2013.
Diz o governo que pesaram naquele rombo as revisões do teto
da Previdência, causadas pelos benefícios com reajuste acima da inflação, e o
recálculo de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez cujos beneficiários
tinham feito menos de 180 contribuições. Uma boa desculpa para arranjar como
punir o povo sem pena nem dó.
E é por isso que a Previdência está buscando meios para
apertar as regras de concessão de desses dois benefícios, cujas despesas
atingiram R$ 65,4 bilhões em 2013. O foco é reduzir os auxílios de longa
duração, cuja despesa somaria R$ 7 bilhões anuais. As normas sob avaliação de
um grupo interministerial vão incorporar o chamado Plano de Reabilitação
Integral. A partir da recomendação da perícia médica do INSS, o beneficiário
fará uma reabilitação física e profissional conjunta. A situação seria
reavaliada a cada dois anos. A situação é considerada grave.
Nesse caso de “reabilitação” seria tão bom se isso
acontecesse de verdade. Afinal, se o Lula tivesse passado por essa
“reabilitação”, hoje nós não estaríamos sofrendo com a guinada que o “dedinho”
deu na vida e agora é o "mandachuva" dessa quadrilha que está aí, mandando e
desmandando no País.
Mas esse assunto é longo e difícil de ser absorvido. Por
isso, na segunda-feira volto ao assunto para mostrar que o povão, em termos de pensão, vai passar a ter só aquela do “prato feito”, mesmo assim, aquela da "cesta-básica".
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