sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

VOTOU NELA? 

Gerson Tavares
 




Para terminar a primeira semana de 2015 nada melhor que falar naquilo que a maioria dos eleitores pediu. Vamos falar na solução encontrada por Dilma Rousseff e sua quadrilha para que os políticos aliados possam continuar roubando e o dinheiro não falte para as “sacanagens governamentais”.

E já que é para resolver o problema de cofre, o governo já se acertou para apertar as regras de concessão de benefícios por invalidez ou doença. Claro que isso tem uma razão e essa razão é exatamente por causa do aumento do rombo nas contas da Previdência Social em 2013, quando foi registrado déficit de R$ 49,9 bilhões. Só esqueceu-se de falar que esse rombo tem como principal causa os assaltos que os políticos e seus asseclas fizeram aos cofres da Previdência.

Mas para mostrar que o governo não está preocupado com os roubos, o Executivo esperava um “equilíbrio” na comparação de 2013 com 2012, ano em que a conta ficou negativa em R$ 42,3 bilhões. Vejam que rombo não é problema, mas eles querem saber o porquê desse aumento tão exorbitante. E aí, para esconder os roubos que acontecem cada dia com mais ganância, o governo diz que está alarmado com a "surpresa" na alta dos gastos, mas é esse mesmo governo que para culpar o povão, diz que tudo aconteceu porque, por decisão judicial, quase R$ 3 bilhões em passivos acumulados de anos anteriores foram pagos em 2013.

Diz o governo que pesaram naquele rombo as revisões do teto da Previdência, causadas pelos benefícios com reajuste acima da inflação, e o recálculo de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez cujos beneficiários tinham feito menos de 180 contribuições. Uma boa desculpa para arranjar como punir o povo sem pena nem dó.

E é por isso que a Previdência está buscando meios para apertar as regras de concessão de desses dois benefícios, cujas despesas atingiram R$ 65,4 bilhões em 2013. O foco é reduzir os auxílios de longa duração, cuja despesa somaria R$ 7 bilhões anuais. As normas sob avaliação de um grupo interministerial vão incorporar o chamado Plano de Reabilitação Integral. A partir da recomendação da perícia médica do INSS, o beneficiário fará uma reabilitação física e profissional conjunta. A situação seria reavaliada a cada dois anos. A situação é considerada grave.

Nesse caso de “reabilitação” seria tão bom se isso acontecesse de verdade. Afinal, se o Lula tivesse passado por essa “reabilitação”, hoje nós não estaríamos sofrendo com a guinada que o “dedinho” deu na vida e agora é o "mandachuva" dessa quadrilha que está aí, mandando e desmandando no País.

Mas esse assunto é longo e difícil de ser absorvido. Por isso, na segunda-feira volto ao assunto para mostrar que o povão, em termos de pensão, vai passar a ter só aquela do “prato feito”, mesmo assim, aquela da "cesta-básica".    




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