LULA SINALIZA QUE
DECISÃO SOBRE CAÇAS PODE
SAIR NESTE ANO
Gerson Tavares
Como diria o meu amigo “Zé Doidão”, “sei não, mas aí tem
coisa”. O ex-presidente e atual “flanador” Luiz Inácio, resolveu falar sobre
aviação. Pelo que me consta o Lula não faz parte do governo, já que não é mais presidente
e também não está em nenhum ministério. Aliás, hoje ele não tem nem mesmo “apito”, mas se
acha o dono da “ditadura esquerdista” e assim fala o que quer. Então ele disse que a decisão sobre a compra
de caças do programa F-X2 pode sair neste ano, reiterando que a decisão do
governo levará em conta a soberania do país e o preço. Mas por que Lula tem que
dar “pitaco” nesse assunto? Será que ele tem interesses na negociata?
O "ex-cara" falou na maior: "Não é um acordo econômico... estamos
discutindo a soberania do nosso país, inclusive a soberania tecnológica". Assim,
na maior “cara de pau” ele falou aos jornalistas, reconhecendo que a questão do
preço também está em jogo. Se eu bem o conheço essa turma, tudo sobre o
preço é pelo fato que quanto mais caro mais eles ganham.
A polêmica em torno dos caças vem se arrastando há meses, há anos, desde o tempo que ainda vivíamos o governo Lula, quando ele
desautorizou até opinião dos aeronautas. No ano passado, Lula voltou a dar
opinião, falando que sua decisão seria política e estratégica. Lula, quando era
presidente, chegou a assinar carta de intenção de compra dos caças franceses
Rafale, da fabricante Dassault, durante visita do presidente Nicolas Sarkozy ao
país em setembro de 2009. Não podemos esquecer que a Dassault já estava à beira
da falência naquela época.
A preferência da Força Aérea Brasileira, no entanto, seria
pelos caças suecos Gripen NG, fabricados pela Saab. A norte-americana Boeing,
fabricante do F-18 Super Hornet, também estava entre as finalistas da FAB, mas
o governo Lula sequer considerou sua proposta de negócio.
Mas na verdade, seja sueco ou francês e até mesmo americano,
ainda hoje temos muita gente correndo atrás dessa compra de aviões, mas isso
não quer dizer que o interesse está no equipamento, mas sim, nos dividendos das
vantagens financeiras que cada fabricante de “caças” possa distribuir para os
“trapalhões espertos”.
Pobre Brasil... Até para comprar avião tem que fazer conta
daquilo que os politiqueiros querem embolsar.
A negociação envolve 36 caças, num valor estimado de 10
bilhões de reais e como dentro desse um pacote devemos ter até 120 aeronaves,
muita gente grande quer faturar.
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