quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

LULA SINALIZA QUE DECISÃO SOBRE  CAÇAS PODE 
SAIR NESTE ANO 

Gerson Tavares
 




Como diria o meu amigo “Zé Doidão”, “sei não, mas aí tem coisa”. O ex-presidente e atual “flanador” Luiz Inácio, resolveu falar sobre aviação. Pelo que me consta o Lula não faz parte do governo, já que não é mais presidente e também não está em nenhum ministério. Aliás, hoje ele não tem nem mesmo “apito”, mas se acha o dono da “ditadura esquerdista” e assim fala o que quer. Então ele disse que a decisão sobre a compra de caças do programa F-X2 pode sair neste ano, reiterando que a decisão do governo levará em conta a soberania do país e o preço. Mas por que Lula tem que dar “pitaco” nesse assunto? Será que ele tem interesses na negociata?

O "ex-cara" falou na maior: "Não é um acordo econômico... estamos discutindo a soberania do nosso país, inclusive a soberania tecnológica". Assim, na maior “cara de pau” ele falou aos jornalistas, reconhecendo que a questão do preço também está em jogo. Se eu bem o conheço essa turma, tudo sobre o preço é pelo fato que quanto mais caro mais eles ganham.

A polêmica em torno dos caças vem se arrastando há meses, há anos, desde o tempo que ainda vivíamos o governo Lula, quando ele desautorizou até opinião dos aeronautas. No ano passado, Lula voltou a dar opinião, falando que sua decisão seria política e estratégica. Lula, quando era presidente, chegou a assinar carta de intenção de compra dos caças franceses Rafale, da fabricante Dassault, durante visita do presidente Nicolas Sarkozy ao país em setembro de 2009. Não podemos esquecer que a Dassault já estava à beira da falência naquela época. 

A preferência da Força Aérea Brasileira, no entanto, seria pelos caças suecos Gripen NG, fabricados pela Saab. A norte-americana Boeing, fabricante do F-18 Super Hornet, também estava entre as finalistas da FAB, mas o governo Lula sequer considerou sua proposta de negócio.

Mas na verdade, seja sueco ou francês e até mesmo americano, ainda hoje temos muita gente correndo atrás dessa compra de aviões, mas isso não quer dizer que o interesse está no equipamento, mas sim, nos dividendos das vantagens financeiras que cada fabricante de “caças” possa distribuir para os “trapalhões espertos”.

Pobre Brasil... Até para comprar avião tem que fazer conta daquilo que os politiqueiros querem embolsar.

A negociação envolve 36 caças, num valor estimado de 10 bilhões de reais e como dentro desse um pacote devemos ter até 120 aeronaves, muita gente grande quer faturar.


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