quinta-feira, 9 de julho de 2009

Lula compra voto e ninguém diz nada


Gerson Tavares


Se existe uma coisa antiga em política, está a “compra de voto”. Desde que eu me conheço como gente, meu pai já falava nessa “sacanagem”. Antigamente os “coronéis” compravam votos até dando um pé de sapato e após a eleição, dava o outro e eleitor “vendedor” saia todo feliz com o seu par de sapatos novos. Quando o “coronel” era dono das terras, aí nem precisava pagar, porque o voto estava garantido.

Mas nos dias de hoje o negócio está diferente. Sem falar nas "bolsas" isso, "bolsa" aquilo, outras modalidades foram aparecendo. Como o “vendedor” está mais exigente, o preço de cada voto está cada dia maior. Em compensação, quem paga o voto não é mais o político que ganha o voto e sim nós, que pagamos os impostos. O dinheiro agora sai dos cofres públicos, de um modo ou de outro, quer dizer, ou o político rouba durante o mandato anterior para pagar por cada voto ou então, negocia o voto a troco de nomeação para alguma secretaria, para alguma assessoria ou, para qualquer outro cargo, já que em nenhum momento, essa “patuleia” pensar em fazer alguma coisa de bom. Comprar votos agora é dar aumento de salário aos aposentados que passam quatro anos sem ver aumento, mas na véspera, recebe o que tem direito, como pagamento do voto.

É assim que a coisa funciona. O governo Lula já anunciou que em 2010 os aposentados irão ter um aumento real. O reajuste que Lula acena, deverá ser maior que a inflação para todos aqueles benefícios do INSS acima do salário mínimo.

Gente, isso é um abuso. Abuso por fazer com os aposentados, uma maldade que dura quatro anos, e, mais abuso ainda, aproveitar a caneta na mão para trocar o aumento que é um direito dos idosos, por votos que levarão a candidata do PT ao Planalto.

Esta é a técnica o Lula e de todos os “safardanas” que estão manobrando a política. Enquanto isso, o povo dorme no ponto. A hora de cobrar não é em época de eleição. Cobrar tem que ser todos os dias. Principalmente, num Brasil desgovernado que estamos vivendo nos dias de hoje.

Chega de “sacanagem”!

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