quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

DESCRÉDITO DE DILMA É TOTAL

Gerson Tavares
 








Em coro uníssono os deputados do PSDB reforçaram o coro dos críticos ao discurso de posse da presidente Dilma Rousseff. Isso aconteceu ao assumir o segundo mandato, em 1º de janeiro, quando ela mostrou que ainda permanece em um “país das maravilhas” que está no setor cenográfico que foi montado pelo PT na campanha pela reeleição.

Como sempre, Dilma mais uma vez tentou se afastar da crise que destruiu a Petrobras. E para mudar o “rumo da prosa”, ela prometeu se empenhar por uma reforma política que permita a adoção de “práticas mais modernas e éticas”, mesmo tendo acabado de montar um ministério baseado no loteamento e apadrinhamento políticos. Embora não seja de meu feitio apontar declarações de políticos, dessa vez a Dilma está dando respaldo aos adversários para posarem de “salvadores do povo”. Por isso aqui vai a colocação feita pelo líder do PSDB, Antonio Imbassay, da Bahia, que colocou: “Não inspira confiança e evidencia um governo carcomido pelo descrédito, a partir de métodos condenáveis e velhas promessas nunca cumpridas”. E ainda por nota ele coloca: “Quem ainda tinha esperança do suposto governo novo com ideias novas, certamente teve a sua definitiva frustração”.

Com essa colocação, o tucano, disse ser “patológico” a Dilma ter falado em corrigir erros na Petrobras e reconhecido tardiamente que a empresa foi assaltada, como se ela própria não tivesse participação e responsabilidades nos últimos 12 anos da vida da estatal. E Imbassay deixou clara a posição de Dilma: “A presidente, fingiu esquecer que participou de todas as decisões relacionadas à petrolífera nos últimos anos, como ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da companhia e presidente da República. Quem nomeou os comandantes da organização criminosa que se apoderou da Petrobras foram ela mesma e o Lula”.

Quem fala o que quer, escuta o que não quer.



Nenhum comentário: