Cortando na carne V
Gerson Tavares
E falando de governo, não podemos esquecer que ele também alterou as regras de concessão do seguro desemprego. Para ter acesso ao benefício serão necessários 18 meses de trabalho com carteira assinada e não mais seis meses. Para a segunda solicitação do seguro, o trabalhador deverá ter contribuído por 12 meses com o INSS. Já no terceiro acesso ao seguro, o trabalhador terá de ter ocupado um emprego formal pelo mínimo de seis meses. Até parece que é o trabalhador que está querendo ficar encostado. Em sua maioria só vai buscar esse benefício porque o desemprego hoje é uma tônica para o povão.
Mas de acordo com Mercadante, a mudança ocorre para corrigir
a distorção gerada pela entrada de jovens no mercado de trabalho, cuja
rotatividade é maior. E diz: “Há uma distorção no programa, com 74% sendo pago
para quem está entrando (no mercado), os mais jovens, que são mais dispostos a
mudar de emprego”. Mas será que a causa não é a procura por um trabalho
honesto? Claro que o político não sabe o que é “trabalho honesto”, mas para o
verdadeiro trabalhador honestidade é ponto de honra.
E sempre jogando a culpa dos seus roubos sobre os ombros dos
outros, o Palácio do Planalto determinou o aumento do prazo de afastamento pago
pelo empregador antes do início do pagamento do auxílio-doença pelo Instituto
Nacional de Seguridade Social de 15 para 30 dias para segurados empregados. E também
será fixado um teto no valor do auxílio-doença, equivalente à média das últimas
12 contribuições. Tudo contra o trabalhador, afinal, no PT nunca um trabalhador
deu “pitaco”. Trabalhador só serviu para colocar a sua assinatura como "filiado" e assim a turma dos "pilantras" fundar um partido para ter o Lula, que nunca foi trabahador de verdade, como o "dono da "quadrilha".
E o Mercadante continuou falando sobre o que deve ser ônus
para o trabalhador e até no seguro defeso, que é pago ao pescador artesanal no
período em que ele não pode pescar para garantir a reprodução dos peixes, as
mudanças serão mais profundas. Segundo Mercadante, o governo constatou
irregularidades na concessão do benefício e falou: “Foi identificado acúmulo,
com pessoas que recebem dois, três salários”. Mas será que não existe
conivência do pessoal do governo nesses casos? Claro que alguém lá de dentro está
participando da “sacanagem” e o pescador fica somente com seu minguado salário e os "bandidos" ficam com o gordo restante. Disso não tenho a menor dúvida.
E ainda vem o caso da “pensão por morte” que é recebida pelo
cônjuge e passará a exigir casamento ou união estável de dois anos no mínimo.
Tá bom. Vamos fazer assim. Casou? Então entre em uma bolha e espere os 24 meses passarem.
Só assim a viúva ira receber sua pensão. Mesmo assim, por tempo limitado. Isso quer
dizer que o trabalhador descontou de seu salário uma grana pelo tempo que
trabalhou, mas se casar tarde, a viúva que se dane!
É por isso que eu teimo em dizer: Pobre Brasil!
Mas o carnaval está batendo à porta e eu me afastando da
folia. Mas dia 23 estarei de volta, isso se deixarem.
Até lá, brinque o Carnaval, mas não esqueça que os
políticos estarão tramando contra você e o Ministério da Saúde adverte: "Político faz ml à saúde do povo".
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